Esta é a análise de Grand Theft Auto 3, lançado pela Rockstar Games em 2001 para o Playstation 2.
Introdução
Poucos jogos foram tão controversos quanto a franquia GTA, desde seu nascimento. Desde quando o primeiro game da franquia foi lançado para o PC, e depois chegou ao Playstation, já se falava sobre sua violência explícita, sua conotação sexual, sua apologia ao tráfico de drogas e de armas e de sua conspiração política por denunciar as mazelas da sociedade norte americana de forma tão cruel e direta. Mas, ao mesmo tempo em que fez milhares de inimigos, fez ainda muito mais fãs. A Rockstar Games pagou muitos processos por seus jogos, mas o número de pessoas que admiravam suas obras não parava de aumentar. E qual a melhor forma de celebrar tamanha parceria senão com um novo e ainda mais controverso game? Grand Theft Auto 3 trouxe todo o universo para a nova geração de consoles, e chegou com tudo no Playstation 2. Ainda mais violento, mais sádico, mais cômico e mais crítico, trata-se de um jogo que deu início a um novo patamar, não só para a empresa como para o mundo dos games como um todo. Um jogo que veio contra tudo e todos, para revolucionar tudo o que já havia sido feito até então. Um game que formou uma legião de seguidores (e de fervorosos inimigos), e serviu de inspiração para a criação de muitos jogos, filmes, músicas e histórias em quadrinhos ao redor do mundo. Um dos jogos mais influentes e mais bem sucedidos da história dos games. Referência completa dentro de seu segmento e marca determinante em sua época. GTA 3 foi tudo isso e muito mais.