Esta é a análise de Bayonetta, lançado pela Sega em 2009 para o Playstation 3 e Xbox 360.
Introdução
Já há décadas a sexualidade e a vulgarização da mulher são temas polêmicos a serem discutidos pelos cultos intelectualizados de todo o mundo. Não é de hoje que um produto que estampe a imagem de uma mulher seminua vende mais do que um produto que não exponha uma mulher seminua. E poucas áreas do entretenimento humano sofreu tanto com essa questão quanto a arte, principalmente os filmes, e, claro, os games. Colocar uma protagonista gostosona, carismática, de curvas estonteantes, transbordando sex-appeal e ainda de preferência em poses eróticas e com trajes sumários sempre foi uma excelente campanha de marketing (Tomb Raider e Dead or Alive que o digam!), mas com o passar do tempo esses elementos passaram a ser atribuídos como subterfúgios para jogos que não continham conteúdo, e apenas apelavam para a beleza das mulheres para vender mais. Quando Bayonetta apareceu para acalorar ainda mais as rodinhas de discussão intelectualizadas mundo afora, a crítica especializada de um modo geral se perguntou: será que Bayonetta é um jogo que vale a pena adquirir, excetuando as cenas de estonteante beleza de sua protagonista? É essa dúvida que eu estou aqui para tentar responder nessa análise. Confiram.