Esta é a análise de Devil May Cry, lançado pela Capcom em 2001 para o Playstation 2.
Introdução
No finalzinho de 1999, Resident Evil já era um dos carros-chefe da Capcom. Resident Evil 3: Nemesis havia sido lançado em setembro, e o público já pedia por mais jogos da franquia, e estavam todos ansiosos por um Resident Evil lançado para Playstation 2. Shinji Mikami, criador da série, pediu que seu parceiro de trabalho, Hideki Kamiya, desenvolvesse um novo game para a franquia. Kamiya tinha ideias originais, e pretendia levar a franquia a um lado mais voltado para a ação, com combates frenéticos. Então, o escritor Noboru Sugimura escreveu uma história repleta de elementos medievais. Com um protagonista "superpoderoso", elementos medievais, câmera livre e combate frenético, o jogo ficou diferente de tudo que a empresa já havia feito. Mas o jogo se distanciou tanto dos demais jogos da série que já não poderia mais ser considerado Resident Evil. Mikami gostou do jogo mesmo assim, e apostou na ideia de lançá-lo como um jogo independente, de uma nova franquia que tinha tudo para fazer sucesso. E assim surgiu a franquia Devil May Cry: uma mistura alucinante de ideias que deram certo. Quem poderia apostar que a Capcom iria conseguir fundar e apresentar ao mundo um novíssimo gênero (Hack and Slash Action), e, ainda de quebra, trazer mais um carro-chefe para a empresa?