Esta é a análise de Dragon Quest VII: Journey of the Cursed King, lançado pela Square Enix em 2004 para o Playstation 2.
Introdução
Role-Playing Game é um gênero que já é antigo, e que já está "batido". Um dos mais populares gêneros de todos os tempos já esteve presente em todas as formas, e vem se atualizando e se moldando há tempos. Algumas desenvolvedoras se mostraram capaz de evoluir o gênero, atualizá-lo, modificá-lo. Já outras empresas sempre quiseram se manter fiéis ao propósito original do RPG tradicional: a Camelot Software (de Golden Sun) e a Tri-Ace (de Valkyrie Profile, Star Ocean e Radiata Stories), por exemplo. Quando a Square Enix procurou uma desenvolvedora para produzir Dragon Quest VIII, um novo game da franquia que seria lançado quatro anos após o VII (que foi lançado em 2000), mas essa desenvolvedora teria de manter intocável o ar "tradicional" da série, que se manteve praticamente inalterado até hoje. Dragon Quest é um dos maiores nomes entre os amantes de RPG de todos os tempos (se não o maior), tem uma tradição a manter e sabe agradar ao seu mais fiel público: o japonês. A Square Enix optou pela empresa novata Level 5 (produtora de apenas dois games até então, porém excelentes: Dark Cloud e Dark Cloud 2). E então a Level-5 ficou com a missão de trazer uma das mais queridas franquias de RPG existentes, famosa por se manter sempre presa às suas raízes fundadoras, para a nova geração 128 bits. Será que o novo game manteria as raízes? Ou iria se render ao apelo inovador do panorama ocidental? É o que veremos no decorrer dessa análise: