Introdução
Parasite Eve 2 foi lançado apenas 21 meses depois do primeiro game da série. Parece pouco tempo, mas foi tempo mais que suficiente para que a Square recriasse completamente o jogo. Foram feitas muitas mudanças, e quase tudo que podia ser alterado o foi. O game foi aperfeiçoado em diversos quesitos. O resultado disso foi que o game ficou tão diferente que nem se parece com o anterior. A começar pelo estilo: de um RPG, passou a ser um legítimo survival-horror. Mas isso não é bom? Afinal, a Square manteve tudo o que funcionou, incrementou em muitas coisas bacanas, e criou um survival-horror de deixar inveja na concorrência.
PARASITE EVE 2
Informações técnicas
Publicado por: Square (agora Square Enix)
Desenvolvido por: Square (agora Square Enix)
Gênero: Survival-horror
Diretor: Kenichi Iwao
Plataforma: Playstation
Data de lançamento: 16 de dezembro de 1999
Faixa etária: Mature
Sobre a história (contém spoilers)
A história do game segue o mesmo estilo do game anterior, baseado ainda no romance homônimo de Hideaki Sena. Trata-se de uma continuação direta. Ou seja, se não teve a oportunidade de jogar Parasite Eve, não entenderá 80% do que está acontecendo nesse game. Portanto, recomendo que clique aqui para ler a matéria que fiz sobre Parasite Eve, no qual eu contei um pouco sobre a história. Vai ajudar a compreender melhor a história desse game.
Mais uma vez, a história se passa em torno de Aya Brea, a mesma protagonista do jogo anterior. Aya mudou um pouquinho sua aparência, mas não muito. O que mais podemos perceber é que ela ficou apenas um pouco mais "rechonchuda", sabe, com um corpinho mais trabalhado, com curvas mais salientes. Confira essa imagem dela:
Enquanto, no game anterior, ela era uma mera oficial novata da Polícia de Nova Iorque, agora as coisas mudaram. Aya Brea foi promovida a oficial do FBI. Para ser mais exato, ela virou uma agente de uma jurisdição interna da FBI conhecida como MIST - Mitochondrial Investigation and Suppression Team, ou Time de Supressão e Investigação Mitocondrial. Trata-se de uma agência ultra-secreta que investiga os acidentes paranormais com mitocôndrias, como o que aconteceu no primeiro game.Na verdade, essa agência serve mais como uma agência de mercenários, uma vez que ela contrata um bando de gente com histórico suspeito e remunera de acordo com o número de monstros que matar. Onde é que já se viu um procedimento desses de um órgão federal?
Além de Aya Brea, outro personagem que também estava presente no primeiro game é Pierce Carradine.
Ele também era policial do mesmo distrito que Aya, e foi promovido a ser integrante da MIST também. No primeiro game, ele era tão inútil e desimportante para a história que eu nem cheguei a mencioná-lo na minha análise, mas ele estava lá. Agora, nesse segundo game... Bem, ele não é lá tão importante, mas chega a ser útil em um ou dois momentos no jogo. Se bem que ele precisa ser resgatado diversas vezes. Mas que seja. Ele mudou um pouco a aparência, mas não mudou sua personalidade: continua um covardão incapacitado para usar uma arma. Ele tem um trauma que lhe impede de usar armas de fogo, mas, mesmo assim, ele consegue sobreviver.
Outro agente de tal unidade é esse negão aqui:
Ele se chama Rupert Broderic. Trata-se de um bom agente, que chega a botar terror e realmente mostrar a que veio. Uma pena que ele só apareça nos primeiros minutos do game, depois ele se machuca e sai permanentemente de cena. Mas pelo menos ele serve para alguma coisa.
Bem, a história começa com um ataque de monstros em um edifício chamado Akropolis, em Los Angeles. Uma equipe da SWAT foi chamado ao local, mas não deu conta do recado. Então, percebendo que poderiam ser NMCs (Neo Mitochondria Creatures), a MIST é prontamente convocada ao local.
Aya invade o local e percebe a presença de monstros que estão infectando humanos e transformando-os em monstros também. Trata-se de uma evolução, uma vez que as mitocôndrias do primeiro game não possuíam semelhante poder. Em meio às investigações no local, Aya encontra um ser esquisitão, que se auto-intitula como um dos "líderes" dos monstrengos. É esse cara aqui:
Ele é conhecido apenas como No. 9. Ele não é necessariamente um vilão, uma vez que ele não lidera um grupo, ou tem um plano formado, ou algo assim. Mas, na ausência de um antagonista o jogo, ele dá as caras e serve como tal. É ele o responsável pela disseminação dos monstros e pelos atentados terroristas que estão acontecendo pelo local. Ele adora bombas e adora fatiar os outros com uma faca enorme que ele tem. Enquanto oponente, ele é mortal, e chega a dar trabalho. Mas, no todo, é um inimigo despropositado e sem muita importância.
No. 9 revela que há um plano maior por trás desses monstros com mitocôndrias. Enquanto isso, a polícia recebe um pedido de socorro de uma cidade meio abandonada no meio do deserto, com direito a "ataques de alienígenas". Parece sem bem coisa de monstros, não? Como o MIB estava ocupado, eles resolveram mandar a equipe da MIST, mesmo. E assim, Aya chega à cidade de Dryfield, em pleno deserto de Mojave, Califórnia. Como Aya é a única agente disponível, ela vai ao local sozinha e só com uma pistola.
É claro que o local está repleto de monstros, mas também tem um sobrevivente: Gary Douglas.
Douglas é o típico caubói americano linha-dura. Ele está sempre armado com uma espingarda e acompanhado de um cachorro da raça bloodhound chamado Flint. Foi ele que emitiu o pedido de socorro. No começo, ele critica o governo americano (com razão) pelo fato de eles terem respondido seu pedido de socorro enviando uma única pessoa, e uma mulher ainda por cima. Mas depois ele percebe que a Aya Brea é uma badass linha-dura e que sabe se defender muito bem, então ele passa a confiar nela. A questão é que ele aproveita a estadia dela na área para vender armas e equipamentos para ela. E ele é bem cara-de-pau, uma vez que essas armas que ele vende são ilegais, puro contrabando, mas ele as vende tranquilamente a uma policial em serviço. Aya deveria prendê-lo por tamanha ousadia e confiscar as armas, mas ela prefere pagar por elas com seu suado salário de mercenária. E ela ainda agradece pela força... O mais puro incentivo ao tráfico de armas nos Estados Unidos.
No decorrer das investigações pelo local, em meio ao combate de muitos monstros, Aya acaba por salvar a vida de um outro sobrevivente. Seu nome é Kyle Madigan.
Kyle revela ser um agente especial do governo americano, a mando do próprio presidente. Ele está ali também para investigar os estranhos acontecimentos no local. Ele começa como um indivíduo presunçoso e egocêntrico, e isso causa um certo distanciamento entre ele e Aya. Mas, conforme o jogo prossegue e ocorre maior aproximação entre os dois, começa a rolar um clima. Ele não chega necessariamente a se declarar para Aya na frente dela, mas dá diversas pistas de que tem algo rolando, e a Aya não acha ruim não.
Kyle afirma a existência de um abrigo subterrâneo no subsolo desse deserto, o qual possui um laboratório secreto (sempre há um laboratório secreto!) onde esses monstros estão sendo fabricados. Aya se assusta, pois, até onde ela sabia, esses monstros simplesmente brotavam do nada. Mas Kyle afirma que eles estão sendo propositalmente criados em uma espécie de experiência genética, na intenção de serem usados como arma de destruição em massa, bem ao estilo Resident Evil de ser.
Finalmente conseguindo acesso ao tal abrigo, Aya descobre que realmente esses monstros estão sendo fabricados por meio de engenharia genética, mas a coisa é pior ainda: os genes mutantes que eles estão usando para fabricar os monstros pertencem a ela mesma! A organização maligna que os está fabricando (não é a Umbrella Corporation, viu?) conseguiu parte do DNA de Aya Brea, e o utiliza para dar poderes aos monstros. É como se cada monstrengo fosse um clone de Aya Brea.
Mas as surpresas não param por aí! Ela descobre que os monstros estão sendo mentalmente controlados por uma garotinha de dez anos com poderes paranormais. O nome dela é Eve.
Essa garotinha é muito parecida com Aya, muito mesmo (basta ver a imagem). Isso tem uma explicação: ela foi projetada para ser um clone real de Aya Brea, com os mesmos poderes e tudo. Tanto que foi batizada de Eve Brea. Após resgatar essa menina, Aya passa a tratá-la como filha, apesar de que ela sente muito medo e aparente ser extremamente chorona, frágil e mimada a princípio. Bem como Sherry Birkin em Resident Evil 2. Mas depois ela começa a ficar mais normal, apesar de ser inútil até o final do jogo, e precisar ser sempre resgatada.
Aliás, aos que fizeram algum tipo de associação, o nome dela é Eve por um motivo. Trata-se de uma simples associação com o último inimigo do jogo anterior, a parasite Eve. Mas a associação acaba no nome, uma vez que nem a aparência, nem o código genético e nem o propósito são sequer semelhantes à Eve do jogo anterior. Pelo menos, por enquanto...
Eve é sequestrada pelo No. 9, que retornou, e ela corre atrás dele. Ela acaba por cair em uma armadilha, no qual é cercada por um bando de oponentes, só que a cavalaria (digo: exército) aparece no local para resgatá-la. Aya tem, então, a oportunidade de ir embora do local, só que, como Eve e Kyle estão desaparecidos, ela resolve ficar para encontrá-los. Ela recebe ainda um anúncio de que o presidente americano autorizou a completa destruição do local através de raios de satélite, ou seja, todo o local será dizimado em minutos. Mas, mesmo assim, ela resolve ficar mais um pouco.
Aya consegue encontrar Kyle e Eve, que está sendo novamente usada pelos seus poderes mentais, mas, desta vez, para erguer a grande arma de destruição deles: a Eve. Sim, estou me referindo à parasita Eve, do jogo anterior, que está prestes a ser "ressuscitada". Aya também encontra Kyle, mas ele está do lado do mal. Ele diz que traiu Aya esse tempo todo, e que, no fundo, está do lado de No. 9. Ele quer a recriação da humanidade pela destruição dos humanos normais e dominação das mitocôndrias mães. Bem, na verdade, esse papo não faz muito sentido, até porque Kyle já teve todas as chances do mundo de matar Aya e fazer tudo isso que ele diz querer fazer no passado. Ele chega até a dar um tiro em Aya, no braço. Mas aí, ele mata No. 9 e revela que era tudo uma distração, que ele fingiu ser do mal para conquistar a confiança do No. 9 e entrar no local (então, porque ele atirou na Aya? Era totalmente desnecessário! Estranho, isso...).
Mais uma vez, a história se passa em torno de Aya Brea, a mesma protagonista do jogo anterior. Aya mudou um pouquinho sua aparência, mas não muito. O que mais podemos perceber é que ela ficou apenas um pouco mais "rechonchuda", sabe, com um corpinho mais trabalhado, com curvas mais salientes. Confira essa imagem dela:
Enquanto, no game anterior, ela era uma mera oficial novata da Polícia de Nova Iorque, agora as coisas mudaram. Aya Brea foi promovida a oficial do FBI. Para ser mais exato, ela virou uma agente de uma jurisdição interna da FBI conhecida como MIST - Mitochondrial Investigation and Suppression Team, ou Time de Supressão e Investigação Mitocondrial. Trata-se de uma agência ultra-secreta que investiga os acidentes paranormais com mitocôndrias, como o que aconteceu no primeiro game.Na verdade, essa agência serve mais como uma agência de mercenários, uma vez que ela contrata um bando de gente com histórico suspeito e remunera de acordo com o número de monstros que matar. Onde é que já se viu um procedimento desses de um órgão federal?
Além de Aya Brea, outro personagem que também estava presente no primeiro game é Pierce Carradine.
Ele também era policial do mesmo distrito que Aya, e foi promovido a ser integrante da MIST também. No primeiro game, ele era tão inútil e desimportante para a história que eu nem cheguei a mencioná-lo na minha análise, mas ele estava lá. Agora, nesse segundo game... Bem, ele não é lá tão importante, mas chega a ser útil em um ou dois momentos no jogo. Se bem que ele precisa ser resgatado diversas vezes. Mas que seja. Ele mudou um pouco a aparência, mas não mudou sua personalidade: continua um covardão incapacitado para usar uma arma. Ele tem um trauma que lhe impede de usar armas de fogo, mas, mesmo assim, ele consegue sobreviver.
Outro agente de tal unidade é esse negão aqui:
Ele se chama Rupert Broderic. Trata-se de um bom agente, que chega a botar terror e realmente mostrar a que veio. Uma pena que ele só apareça nos primeiros minutos do game, depois ele se machuca e sai permanentemente de cena. Mas pelo menos ele serve para alguma coisa.
Bem, a história começa com um ataque de monstros em um edifício chamado Akropolis, em Los Angeles. Uma equipe da SWAT foi chamado ao local, mas não deu conta do recado. Então, percebendo que poderiam ser NMCs (Neo Mitochondria Creatures), a MIST é prontamente convocada ao local.
Aya invade o local e percebe a presença de monstros que estão infectando humanos e transformando-os em monstros também. Trata-se de uma evolução, uma vez que as mitocôndrias do primeiro game não possuíam semelhante poder. Em meio às investigações no local, Aya encontra um ser esquisitão, que se auto-intitula como um dos "líderes" dos monstrengos. É esse cara aqui:
Ele é conhecido apenas como No. 9. Ele não é necessariamente um vilão, uma vez que ele não lidera um grupo, ou tem um plano formado, ou algo assim. Mas, na ausência de um antagonista o jogo, ele dá as caras e serve como tal. É ele o responsável pela disseminação dos monstros e pelos atentados terroristas que estão acontecendo pelo local. Ele adora bombas e adora fatiar os outros com uma faca enorme que ele tem. Enquanto oponente, ele é mortal, e chega a dar trabalho. Mas, no todo, é um inimigo despropositado e sem muita importância.
No. 9 revela que há um plano maior por trás desses monstros com mitocôndrias. Enquanto isso, a polícia recebe um pedido de socorro de uma cidade meio abandonada no meio do deserto, com direito a "ataques de alienígenas". Parece sem bem coisa de monstros, não? Como o MIB estava ocupado, eles resolveram mandar a equipe da MIST, mesmo. E assim, Aya chega à cidade de Dryfield, em pleno deserto de Mojave, Califórnia. Como Aya é a única agente disponível, ela vai ao local sozinha e só com uma pistola.
É claro que o local está repleto de monstros, mas também tem um sobrevivente: Gary Douglas.
Douglas é o típico caubói americano linha-dura. Ele está sempre armado com uma espingarda e acompanhado de um cachorro da raça bloodhound chamado Flint. Foi ele que emitiu o pedido de socorro. No começo, ele critica o governo americano (com razão) pelo fato de eles terem respondido seu pedido de socorro enviando uma única pessoa, e uma mulher ainda por cima. Mas depois ele percebe que a Aya Brea é uma badass linha-dura e que sabe se defender muito bem, então ele passa a confiar nela. A questão é que ele aproveita a estadia dela na área para vender armas e equipamentos para ela. E ele é bem cara-de-pau, uma vez que essas armas que ele vende são ilegais, puro contrabando, mas ele as vende tranquilamente a uma policial em serviço. Aya deveria prendê-lo por tamanha ousadia e confiscar as armas, mas ela prefere pagar por elas com seu suado salário de mercenária. E ela ainda agradece pela força... O mais puro incentivo ao tráfico de armas nos Estados Unidos.
No decorrer das investigações pelo local, em meio ao combate de muitos monstros, Aya acaba por salvar a vida de um outro sobrevivente. Seu nome é Kyle Madigan.
Kyle revela ser um agente especial do governo americano, a mando do próprio presidente. Ele está ali também para investigar os estranhos acontecimentos no local. Ele começa como um indivíduo presunçoso e egocêntrico, e isso causa um certo distanciamento entre ele e Aya. Mas, conforme o jogo prossegue e ocorre maior aproximação entre os dois, começa a rolar um clima. Ele não chega necessariamente a se declarar para Aya na frente dela, mas dá diversas pistas de que tem algo rolando, e a Aya não acha ruim não.
Kyle afirma a existência de um abrigo subterrâneo no subsolo desse deserto, o qual possui um laboratório secreto (sempre há um laboratório secreto!) onde esses monstros estão sendo fabricados. Aya se assusta, pois, até onde ela sabia, esses monstros simplesmente brotavam do nada. Mas Kyle afirma que eles estão sendo propositalmente criados em uma espécie de experiência genética, na intenção de serem usados como arma de destruição em massa, bem ao estilo Resident Evil de ser.
Finalmente conseguindo acesso ao tal abrigo, Aya descobre que realmente esses monstros estão sendo fabricados por meio de engenharia genética, mas a coisa é pior ainda: os genes mutantes que eles estão usando para fabricar os monstros pertencem a ela mesma! A organização maligna que os está fabricando (não é a Umbrella Corporation, viu?) conseguiu parte do DNA de Aya Brea, e o utiliza para dar poderes aos monstros. É como se cada monstrengo fosse um clone de Aya Brea.
Mas as surpresas não param por aí! Ela descobre que os monstros estão sendo mentalmente controlados por uma garotinha de dez anos com poderes paranormais. O nome dela é Eve.
Essa garotinha é muito parecida com Aya, muito mesmo (basta ver a imagem). Isso tem uma explicação: ela foi projetada para ser um clone real de Aya Brea, com os mesmos poderes e tudo. Tanto que foi batizada de Eve Brea. Após resgatar essa menina, Aya passa a tratá-la como filha, apesar de que ela sente muito medo e aparente ser extremamente chorona, frágil e mimada a princípio. Bem como Sherry Birkin em Resident Evil 2. Mas depois ela começa a ficar mais normal, apesar de ser inútil até o final do jogo, e precisar ser sempre resgatada.
Aliás, aos que fizeram algum tipo de associação, o nome dela é Eve por um motivo. Trata-se de uma simples associação com o último inimigo do jogo anterior, a parasite Eve. Mas a associação acaba no nome, uma vez que nem a aparência, nem o código genético e nem o propósito são sequer semelhantes à Eve do jogo anterior. Pelo menos, por enquanto...
Eve é sequestrada pelo No. 9, que retornou, e ela corre atrás dele. Ela acaba por cair em uma armadilha, no qual é cercada por um bando de oponentes, só que a cavalaria (digo: exército) aparece no local para resgatá-la. Aya tem, então, a oportunidade de ir embora do local, só que, como Eve e Kyle estão desaparecidos, ela resolve ficar para encontrá-los. Ela recebe ainda um anúncio de que o presidente americano autorizou a completa destruição do local através de raios de satélite, ou seja, todo o local será dizimado em minutos. Mas, mesmo assim, ela resolve ficar mais um pouco.
Aya consegue encontrar Kyle e Eve, que está sendo novamente usada pelos seus poderes mentais, mas, desta vez, para erguer a grande arma de destruição deles: a Eve. Sim, estou me referindo à parasita Eve, do jogo anterior, que está prestes a ser "ressuscitada". Aya também encontra Kyle, mas ele está do lado do mal. Ele diz que traiu Aya esse tempo todo, e que, no fundo, está do lado de No. 9. Ele quer a recriação da humanidade pela destruição dos humanos normais e dominação das mitocôndrias mães. Bem, na verdade, esse papo não faz muito sentido, até porque Kyle já teve todas as chances do mundo de matar Aya e fazer tudo isso que ele diz querer fazer no passado. Ele chega até a dar um tiro em Aya, no braço. Mas aí, ele mata No. 9 e revela que era tudo uma distração, que ele fingiu ser do mal para conquistar a confiança do No. 9 e entrar no local (então, porque ele atirou na Aya? Era totalmente desnecessário! Estranho, isso...).
Bom, exatamente nesse momento, o presidente autoriza os disparos de laser do satélite. Pelas cenas de animação, parece ser algo bem assustador e poderoso, do tipo: "óh, tudo foi destruído". Mas, na verdade, não foi nada disso. Simplesmente derrubou umas paredes aqui e ali e causou umas rachaduras no chão daqui e dali. Foi bem fraco mesmo, tanto que ninguém morreu e nem se machucou com a explosão. O governo tinha de ter lançado uma bomba atômica, ou um furacão, para melhores resultados, já que o ataque não adiantou em nada.
Após o ataque, Eve desapareceu e Kyle ficou desmaiado. Aya, por outro lado, nem chamuscou o cabelo, e o tiro que ela tomou do Kyle sarou milagrosamente ainda por cima. Aya procura por Eve e acaba por encontrá-la pouco mais abaixo, pendurada em destroços. Porém, antes que ela possa salvá-la, ela cai em um casulo monstruoso. O casulo possui vida, e enfrenta Aya. Aya consegue enfrentar o tal casulo, e derrotá-lo. Só que, ao fazer isso, a pequena Eve se transforma em um monstro, bem parecido com a Eve do jogo anterior. Daí o porquê do nome dela! Bem, Aya enche a Eve de bala e acaba por derrotá-la. Aí, ela volta a ser a pequena e singela menininha inocente Eve. Aya consegue resgatá-la, juntamente com o Kyle.
Após o incidente, Kyle desiste da agência e foge sem deixar pistas. Nem mesmo Aya sabe de seu paradeiro. O presidente ordena que ele seja preso por saber demais (hum, suspeito isso, hein?),e começa uma caçada para encontrá-lo. Enquanto isso, Aya cuida de Eve como se fosse a sua irmãzinha mais nova (apesar de ela ser na verdade seu clone, ou, no máximo, sua filha). Ela até mesmo a adotou e a levou para escolinha, como uma garota normal! De acordo com relatos dela, a pequena Eve está indo muito bem, está bem popular na escola e arrasando corações dos moleques. Isso está bem demais, uma vez que na vida inteira da garota ela nunca havia conseguido pronunciar nem uma palavra sequer, e ela nunca tinha visto mundo fora do laboratório. Bem, de qualquer forma, a história acaba quando Aya e Eve estão visitando um museu de história natural, e aí o Kyle aparece do nada no local. Fim.
Sobre o jogo
Parasite Eve 2 definiu a franquia de uma vez por todas. Enquanto o jogo anterior era uma mistura de um monte de gêneros e parecia ligeiramente indefinido quanto a que tipo de experiência gostaria de passar ao jogador, esse aqui foi decidido logo a princípio: é um survival-horror e pronto! Claro, ele continua com uns toques de RPG (o estilo do jogo anterior), de strategy e tal, mas ele deixa claro ao jogador que a experiência que o jogador irá enfrentar será de terror. E faz muito bem.
Parasite Eve 2 possui tudo o que um survival-horror tem de ter, e algumas empresas se esqueceram. Terror. Cenas grotescas. Uma história bem trabalhada. Amantes de uma boa história assustadora não irão se arrepender de jogar esse game, que é capaz de tirar da cadeira até mesmo o jogador com o coração mais calejado.
Muita coisa foi alterada no jogo, a começar pela mecânica de jogo. Se você curtiu a jogabilidade do anterior e queria que ela continuasse, azar. Está bem diferente. Mas posso lhe afirmar que está tão bom quanto, pode ficar tranquilo. Aya agora pode se movimentar menos livremente, diferente do jogo anterior. Seus comandos estão mais truncados, mais semelhantes aos de outros survival-horrors. Ou seja, ela tem de se virar e andar para a frente a todo momento. Mas isso não chega a atrapalhar o jogo em si. É simplesmente uma reformulação.
Diferentemente do jogo anterior, não há mais batalhas randômicas. Os inimigos aparecem na tela, e é possível ignorá-los e seguir em frente, apesar de que é preferível enfrentá-los. Mas, se for visto por um inimigo, entrará automaticamente em um posição de batalha.
O combate também foi imensamente alterado. Está mais dinâmico e mais intenso, e menos parado e estratégico do que o jogo anterior. Aya possui mira automática, e, a qualquer momento, ela pode empunhar a arma e disparar no oponente. Ela também pode fazer coisas como trocar de alvos rapidamente e manter a mira travada em um oponente enquanto se move para os lados e para trás.
A grande inovação está nos utensílios de batalha. A qualquer momento, fora de uma batalha, o jogador pode selecionar quais itens do inventário da Aya colocará dentro da veste. O jogador tem de escolher bem, porque, uma vez dentro de uma batalha, ele só poderá usar os itens dentro da veste, e o inventário estará indisponível. O jogador usa esse inventário de batalha para tudo: seja para trocar de armas, recarregar armas ou usar itens de cura. Por isso, é muito importante escolher bem quais itens irá levar para batalha. Nunca sabe quando aparecerá um chefe.
Ao vencer cada inimigo, Aya ganha quatro coisas: ela ganha experiência, Bounty Points, itens de bônus e ainda ganha um pouco de HP e de MP. A experiência pode ser usada para comprar e incrementar os poderes especiais de Aya. Enquanto, no primeiro game, ela ganhava poderes automaticamente, agora podemos escolher quais poderes comprar e incrementar. Ela começa sem nenhum poder, mas o jogador pode comprar até 12 diferentes poderes, contanto que tenha experiência o bastante. São poderes variados, de cura, de proteção e também de ataque. Sem contar que cada poder pode ser evoluído até duas vezes. Já os Bounty Points podem ser usados em pontos de venda especiais para se comprar armas, roupas e equipamentos variados. Diferentemente do primeiro game, agora podemos decidir melhor nossas estratégias. O jogador mais paciente poderá treinar em um determinado local para ganhar bastante experiência e BP, evoluindo os poderes de Aya e comprando as armas mais poderosas. Aliás, isso é recomendável.
Ah, uma palavra sobre os inimigos: estão grotescos. Enquanto, no primeiro game, era comum enfrentarmos animais, como ratos, morcegos e tal, desta vez teremos de enfrentar uma epidemia que assola também os seres humanos. Por diversas vezes, veremos seres humanos serem transformados em monstros na nossa frente, com direito a animações assustadoras e aterrorizantes. Além disso, Aya passará por muitos perrengues. Terá de enfrentar muitos sustos, cenas horripilantes e clima de tensão, do começo ao final do jogo. Se o primeiro game não era focado muito nesse lado do horror, tendo um toque aqui e outro ali, este será um prato cheio.
O sistema de navegação do jogo, criticado no primeiro game, foi muito bem aperfeiçoado no segundo. Agora Aya possui um mapa para se guiar, e o mapa é extremamente útil. Ele mostra as salas pelo qual ela já passou, quais portas estão trancadas ou não, mostra a localização do nosso objetivo de forma simples e fácil, e também mostra quais salas possuem inimigos ou não. É realmente perfeito, e não deixa a desejar. Sem contar que Aya começa o game com um GPS, que, se equipado, nos permite saber a localização de todos os inimigos na área. Muito bom, não?
Parasite Eve 2 também incentiva e muito a exploração de cenários. Há diversos itens escondidos nos cenários, e muitos deles são valiosíssimos. Além disso, há salas secretas e caminhos alternativos em diversas partes, favorecendo os jogadores que forem mais xeretas e que gostam de explorar bem cada milímetro de cada fase.
O jogo tem vários puzzles. Bem mais que o primeiro (que nem tinha tantos assim, se for parar para pensar). Tem alguns puzzles que são interessantes e variados, mas tem outros que são realmente um saco. Os mais legais são os puzzles de lógica, que exigem do jogador um raciocínio mínimo para compreender o que é exigido e saber fazer. Mas tem alguns puzzles que são basicamente: "insira um código numérico que está escondido em algum lugar dessa fase". Basicamente: procure. É isso aí. Alguns puzzles lhe farão sair pela fase toda procurando uma chave, um cartão, ou um documento com um código, para que possa avançar no jogo. E, claro, enfrentando hordas de inimigos pelo caminho. Isso é bem chato, diga-se de passagem.
Bem, o jogo ainda possui um inventário limitado. Isso faz com que o jogador tenha de armazenar itens sobressalentes em baús de itens. Só que, aí, o jogo apresenta uma mudança boa e uma ruim. A mudança boa é que Aya agora possui dois inventários: um para chaves, cartões e outros itens essenciais, e outro para o resto. Logo, os itens que são estritamente necessários não mais ocuparão espaço à toa no nosso inventário, como acontecia no jogo anterior e acontece nos outros survival-horrors. Mas o ponto ruim é que os itens que são depositados em um baú não reaparecem magicamente em outros baús, como em Resident Evil. Isso é mais realista? É. Só que isso traz dois problemas: a) Se colocar uma arma que você não quer usar NO MOMENTO em um baú, você terá de voltar até aquele mesmo baú, onde deixou a arma, longe pra caramba, para pegar a arma de volta. E pior: b) Se você passar de fase, e ir para outro local, sem a chance mais de voltar para aquela fase anterior, já era. Todos os itens que você depositou lá não podem mais ser readquiridos, pelo menos até o final do jogo. Isso é uma barra, sem dúvida. Perder um item assim, ou mesmo ter de voltar vários andares para pegar um item em específico que guardamos em algum lugar pode ser bem frustrante.
Parasite Eve 2 tem três finais diferentes, distintos. O que nos leva a um ou outro final é o desempenho que temos na batalha contra alguns chefes e também em algumas decisões que tomamos no decorrer do jogo, como ir salvar um ou outro personagem, por exemplo. Fora os finais, vamos falar sobre o que acontece após fecharmos o game. Parasite Eve 2 veio repleto de extras. Ao fecharmos o jogo uma vez, abrimos o modo Replay Mode. Nesse modo, recomeçamos o jogo com todos os pontos conseguidos no jogo anterior, e também podemos evoluir nossas magias mais rápido e comprar armas mais baratas. É uma boa forma de se aproveitar mais o jogo e realizar os outros finais. Além disso, terminando o jogo nesse modo, abrimos o Bounty Mode. Nesse modo, o jogador fará muitos e muitos pontos, muito além do normal. Excelente para comprar as armas mais caras e se encher de itens. E essa grana extra virá bem a calhar, uma vez que, caso consiga fechar o jogo com mais de 65.000 pontos de experiência, habilitará o Scavenger Mode. Nesse modo, os inimigos estão muito mais fortes, Aya muito mais fraca e as armas muito mais caras. E não é só isso. Fechando nesse modo, abrirá o Nightmare Mode, o modo mais difícil de todos. Os inimigos normais de fase são mais difíceis de se matar do que a maioria dos chefes no modo de jogo normal, e as batalhas estarão o mais difíceis possível. Este modo é realmente o mais difícil de todos, chega a ser bizarro. Mas não é só isso. O jogo possui alguns extras que são liberados ao se fechar nos variados modos de jogo ou se conseguir desempenho máximo durante o jogo. Há novas armas e novas roupas, e uma das armas novas é a Gun Blade, a arma de Squall de Final Fantasy 8! Não é demais?
Minha análise do jogo
Gráficos
Parasite Eve 2 consegue ser um dos games mais bonitos do Playstation. Em si, o estilo gráfico é o mesmo: modelos 3D móveis sobre cenários pré-renderizados em várias camadas ao fundo. Mas a tecnologia de ponta dessa geração de games permitiu à Square produzir excelentes modelações em 3D, muito à frente de outros games do mesmo gênero, com mais proporção e mais realismo nos movimentos, e também cenários mais detalhados do que vários outros. As cenas de animação em CG também foram muitíssimo bem feitos, tornando Parasite Eve 2 uma referência em gráficos para jogos de ação que deveria ter sido seguido por todas as demais empresas no console. Empenho máximo.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)
Som
O som ainda mais uma vez mantém um padrão de excelência. As composições de Naoshi Mizuta, compositora oficial do game, foram excelentes e se adequam muito bem ao estilo do jogo. Cada momento específico possui sua trilha sonora, e todas funcionam bem. Os sons do jogo também contribuem muito bem para uma experiência cinematográfica. Porém, assim como no anterior, esse game também não possui nenhum tipo de dublagem. Na verdade, até incluíram algumas vozes aqui e ali, como, por exemplo, nos momentos especiais em que alguns personagens gritam ou chamam os companheiros, podemos ouvir as vozes deles. Mas isso apenas me faz pensar porque os dubladores não fizeram um trabalho completo, dublando os diálogos e as animações? Porque eles apenas dublaram uma ou outra frase? O empenho foi excelente, e poderia ter sido máximo de tivesse havido dublagem para contribuir com a experiência.
● Nota pessoal: 4/5 (Empenho Excelente)
Jogabilidade
A jogabilidade sofreu mudanças drásticas, e está completamente diferente. A jogabilidade do jogo anterior era boa, mas era complicada demais, e exigente demais. Era necessário muita paciência para conseguir dominar as possibilidades do jogo, e aquilo era chato. Parasite Eve 2, no entanto, conseguiu mudar toda a mecânica, enchendo o jogo de coisas novas, novas possibilidades, e também simplificou muita coisa. Não há nada complicado no jogo: todos os comandos são simples de serem executados e até mesmo a customização da personagem ficou direta e objetiva, tirando do jogador o medo de cometer falhas. Combates mais rápidos e dinâmicos, com novos comandos e possibilidades abrilhantam a jogabilidade. Além disso, aos que reclamaram que o jogo anterior não possuía nenhum tipo de tutorial (eu reclamei!), nesse game foram acrescentados não só um tutorial interessante, mas também um modo de treinamento que ensina todos os comandos e táticas de combate. É possível treinar o quanto quiser, até ficar craque. Porém, os controles continuam um pouco truncados, e o sistema de inventário continua enfadonho, exigindo do jogador diversas voltas ao tão famoso "baú de itens" para deixar itens sobressalentes. Uma pena, pois, sem isso, poderia ter ficado perfeito. Mas, ainda assim, eles atrapalham menos do que em ouros jogos do gênero, então isso ainda é um pouco positivo. O empenho da Square foi excelente nesse quesito.
● Nota pessoal: 4/5 (Empenho Excelente)
Diversão
Parasite Eve 2 se entregou de corpo e alma ao gênero survival-horror, e possui ainda mais cenas horripilantes. A aproximação do gênero survival-horror caiu bem no jogo, e o deixou mais interessante em alguns pontos. O clima do jogo, de suspense e terror até o fim, serviu bastante para seu propósito que é entreter o jogador, deixá-lo ligado sempre. As batalhas não são um exemplo de batalhas viciantes, mas são muito boas sim, e variadas. Há muitas armas, possibilidades de customização e variação no combate. A troca de monstros randômicos com lutas chatas por lutas mais rápidas e dinâmicas é um ponto positivo. A história do jogo é profunda e interessante, o que é bom, pois muitas sequências simplesmente ignoram a história. Em si, só o que atrapalha um pouco e impede o game de ser o máximo de diversão são os momentos mais chatos, como alguns puzzles estranhos e sem lógica alguma, e a questão dos baús de itens. Fora isso, o empenho da Square teria sido máximo, mas, por ora, foi excelente.
● Nota pessoal: 4/5 (Empenho Excelente)
Longevidade
Parasite Eve 2 pode ser fechado tranquilamente em menos de 7 horas. Um jogador mais experiente pode conseguir fechar em pouco mais de cinco horas, caso ele encontre rapidamente a resolução de alguns puzzles. Isso é muito pouco, levando em consideração que o game possui dois CDs. Isso chega a ser ainda pior levando em consideração que o primeiro CD pode ser terminado em duas horas apenas! Mas tudo bem: isso não chega a ser realmente um problema, até porque a Square se preocupou mais com a longevidade. Enquanto o game anterior não possuía praticamente nenhum motivo para se querer jogar mais do que duas vezes, esse game veio repleto de extras. Para começar, são três finais diferentes, que são realizados de acordo com o desempenho e as decisões que o jogador toma no decorrer do jogo. Cada final libera diferentes extras. São quatro modos de jogo diferentes que podem ser disponibilizados, e eles mudam várias características do jogo, como dificuldade dos oponentes, itens e magias disponíveis, entre outras coisas. Sem contar nos equipamentos extras que o jogador apenas libera ao conseguir fechar o game nos vários modos e finais. Enfim: para se conseguir ver tudo o que tem para ser visto no jogo, o jogador tem de fechar o game no mínimo umas 5 vezes, e cada vez ficará mais desafiador. É um game para passar semanas jogando sem parar. O empenho da Square com a longevidade foi o máximo.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)
Inovação
No game anterior, um dos fatores de inovação foi a incrementação de elementos de RPG e de Strategy, que deixavam o game bem diferente de outros do mercado. Pois bem, Parasite Eve 2 ainda traz elementos de RPG e de Strategy, mas em quantidade bem menor. O jogo é predominantemente survival-horror, e suas referências básicas ainda são games como Resident Evil, por exemplo. Muitas de suas características não são mais inovadoras, e já foram incluídas em diversos outros games. Mas a Square merece uma nota para a questão de que ela mudou e muito os conceitos do jogo, indo muito além do que os jogadores esperavam. Ela não fez "mais do mesmo", como diversas outras empresas fariam, e trouxe coisas novas, impensáveis. Mudou drasticamente toda a estrutura do jogo. O resultado pode não ter sido algo inédito no mundo dos games, mas ninguém pode dizer que a Square não tentou ser inovadora. No todo, o empenho da Square em surpreender o jogador com um jogo completamente novo foi considerável.
● Nota pessoal: 3/5 (Empenho Considerável)
Soma Final: 25/30 (Muito Bom)
Em resumo: Parasite Eve 2 melhorou quase todos os seus quesitos em relação ao jogo anterior, e conseguiu se tornar um dos melhores survival-horrors do Playstation. Muita coisa foi lapidada e aperfeiçoada. O jogo se distancia muito do anterior na questão de mecânica de jogo e na sua estrutura, mas o jogo ainda possui a mesma essência e ainda mais ambição. Um clássico que deve ser jogado por todos os amantes do terror.
Análises profissionais
A média pela Metacritic para Parasite Eve 2 é 79/100.
Detonado em vídeo
Este é o melhor detonado em vídeo de Parasite Eve 2 que eu encontrei na internet. Ele está compilado em apenas 8 partes, está completíssimo, em excelente qualidade e com algumas estratégias interessantes. Ele mostra o melhor final do jogo. Divirta-se!
E aí, o que achou desta análise? Curtiu? Deixe-me seu comentário, ou entre em contato comigo pelo e-mail: adm_melhorfinal@hotmail.com ou pelo twitter: @AdmMelhorFinal.
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uns dos meus melhores jogos ... aqueles que zero , zero e zero ... para fazer um jogo perfeito ... lindo no final ...háaa
ResponderExcluirSem dúvida, Parasite Eve 2 mantém também um espaço muito bacana no meu coração também. Lembro que, da primeira vez que joguei, fechei três vezes consecutivas, huahuahuahua. Fiz os três finais e me orgulhei muito disso, só para depois ainda completar os modos de jogo alternativos.
ExcluirUm dos melhores jogos para PlayStation na minha opinião jogo ele até hoje e nunca perde a graça excelente.
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