sexta-feira, 8 de julho de 2011

Silent Hill

Esta é a análise de Silent Hill, lançado pela Konami em 1999 para Playstation.


Introdução

Resident Evil deu início a uma onda relativamente grande de jogos do estilo survival-horror para a plataforma Playstation. Em sua maioria, não passavam de imitações baratas. Mas um dos jogos que mais surpreendeu os jogadores foi Silent Hill. Silent Hill se difere dos demais jogos do estilo porque sua forma de terror é mais intensa e totalmente sem noção. O horror não se deve simplesmente ao fato de haver monstrinhos aqui e ali, ou muitos corpos e sangue na tela, mas também se deve à resolução dos mistérios da mente humana. Coisas estranhas acontecem o tempo todo, deixando o jogador perplexo com relação ao que está acontecendo, e inseguro em relação ao que pode acontecer. A ação beira a fantasia, e tudo - realmente, tudo - pode acontecer. Do nada. Mesmo que não tenha razão nenhuma para acontecer. Por isso, esse modo de terror foi batizado por alguém de terror psicológico. Em filmes, esse modelo de terror já é mais do que conhecido. Os filmes O Sexto Sentido e O Chamado usaram deste artifício para causar medo em seus telespectadores. E Silent Hill inaugurou esse gênero no mundo dos games.

SILENT HILL


Informações técnicas

Publicado por: Konami
Desenvolvido por: Konami Computer Entertainment Tokyo
Gênero: Survival-horror
Diretor: Keiichiro Toyama
Plataforma: Playstation
Data de lançamento: 31 de janeiro de 1999
Faixa etária: Mature

Sobre a história do jogo (contém spoilers)

O jogo conta a história de Harry Mason. Veja como é Harry Mason:


Harry Mason era um ser humano feliz, isso até que ele e sua esposa encontraram uma menininha na beira da estrada de uma cidade pequena, no interior dos Estados Unidos, chamada Silent Hill. Eles batizaram a menina de Cheryl e a adotaram, cuidando dela como se fosse a filha deles. Pouco tempo depois, a esposa dele pegou uma doença terrível e faleceu. Harry começou a ficar depressivo e se apegou demais à pequena Cheryl, sua única fonte de felicidade. Um belo dia, próximo ao aniversário de sete anos de Cheryl, ela começa a ter alucinações e sonhos com a cidade de Silent Hill, apesar de jamais ter ido lá. Ela pede que Harry a leve até lá, o que ele faz, sem nem imaginar o que aconteceria.
Harry é um motorista muito descuidado. Chegando à cidade, mesmo vendo que está muito escuro, que há uma densa névoa na estrada e que há curvas bruscas à frente, ele acelera sem parar. O que pode-se esperar disso? Um acidente, é claro. Ele vê um vulto aparecer do nada à sua frente e perde o controle. Ele desce uma enorme ribanceira, mas, para sua sorte, apenas bate o carro em uma árvore, e tudo o que acontece é ficar inconsciente. Ele não recebeu nem uma cicatriz sequer, e saiba que ele não estava usando cinto de segurança.
Ao despertar, descobre que a menina desapareceu, e então ele começa a querer encontrá-la. Para o azar dele, Silent Hill é uma cidade fantasma, e, por algum motivo, não há ninguém nas ruas e nem dentro das casas. Muitas ruas estão destruídas, impedindo qualquer um de sair da cidade. Telefones não funcionam e nem nada. Mesmo assim, Harry resolve entrar em todos os becos escuros e repletos de sangue e corpos que ele puder encontrar, atrás da sua pequena filha adotiva.
Logo no começo do jogo, Harry encontra uma policial, chamada Cybil Bennett:


A mais incompetente policial possível, ela não ajuda em nada. Ela é de uma cidade vizinha, veio para a cidade de moto e bateu assim que chegou, então, sem nenhum meio de transporte e com o rádio quebrado, ela está tão perdida na cidade quanto Harry. Sem estar disposta a ajudar, ela nem liga para o estado de saúde de Harry e desconversa quando ele pede ajuda para encontrar a filha dele. Ela avisa que a cidade está repleta de monstros assassinos e sanguinários, mas tudo o que ela faz é dar a Harry uma pistola velha, então ela vai embora rapidinho, pouco antes de um monstro aparecer. Mas que tipo de socorro policial é esse?
Sozinho em sua caçada em busca por sua filha, Harry não tem muita sorte. Em sua maioria, porque alguém muito sarcástico e muito sacana insiste em fazer Harry de bobo do começo ao fim do jogo. Harry sempre encontra uma folha de caderno no chão, escrita misteriosamente com sangue, com frases do tipo: "Estou na escola. Venha me ver". Aí, Harry tem de driblar um monte de obstáculos, enfrentar muitos inimigos e andar por várias quadras para finalmente chegar à escola; e tudo o que ele consegue é outra folha de papel, escrito: "Agora estou em outro lugar. Venha rápido". Sem outra alternativa, Harry é forçado a servir de palhaço dessa tal pessoa, que jamais aparece, o jogo inteiro. É quase como uma interminável caça ao tesouro. Como se não fosse o bastante, Harry ainda é alvo de irritantes trotes por telefone e de transmissões enganosas pela televisão, provavelmente pelo mesmo infeliz das folhas de caderno.
Harry também descobre uma anormalidade: ele é alérgico a sirenes. Sempre que toca uma sirene, em qualquer momento do jogo, Harry sente fortes dores de cabeça e desmaia em instantes, acordando sempre em locais totalmente diferentes de onde ele desmaiou, o que é o mais estranho.
Sofrendo de alucinações, Harry vê a cidade se transformar em uma outra Silent Hill, bem semelhante à original, porém com muito mais sangue, mais monstros, e com símbolos estranhos e incompreensíveis nas paredes. Ah, e também pode-se incluir coisas esquisitas, como pessoas enforcadas e armários que se abrem sozinhos, apesar de estarem vazios. Algo bem estranho.
Harry encontrará mais alguns sobreviventes na cidade, mas todos eles estão nem um pouco a fim de sair da cidade, e estão mais preocupados em manter seus segredinhos pessoais. Mostraremos cada um deles:


Este é Michael Kauffman, um entediado médico de um hospital de Silent Hill, que trafica drogas nas horas vagas. De acordo com ele, ele tirou uma soneca, e, quando acordou, a cidade até então normal se tornou uma cidade fantasma. Ele quase mata Harry pelo menos duas vezes no jogo, possui uma arma e ninguém acha isso estranho, e não está nem aí em fugir da cidade. Ele prefere, primeiro, eliminar as provas de que ele mantém drogas dentro de um quarto no motel e que ele possui uma rede de tráfico muito bem instalada na cidade, envolvendo bons pontos como lojas de artigos indianos. Além disso, Kauffman também se mete em outras coisas escusas, como sequestro, cárcere privado, tortura a menores de idade e assassinato.


Esta é Lisa Garland, uma enfermeira viciada em drogas que trabalha para o hospital de Silent Hill. Ela diz que recebeu um ataque na cabeça pelas costas, e, quando acordou, a cidade estava cheia de monstros. Desde então, ela se escondeu no consultório e jamais saiu. Na verdade, ela morreu e ainda não percebeu, e o único motivo de aparecer no jogo é porque Harry é louco e vê coisas. Por isso ela nem cogita a hipótese de sair da cidade. Quando viva, ela aceitava torturar criancinhas inocentes junto com o médico Kauffman, em troca de algumas das ervas que ele lhe oferecia.


Esta é Alessa Gillespie. Desde bebê, ela é maltratada pela mãe, até o cúmulo de ser dada em sacrifício pela própria mãe para invocar um demônio. Mas como Alessa sempre foi uma menina rebelde e mau-educada, ela resistiu ao fogo, aos ferimentos e à morte, e conseguiu, de alguma forma, dividir a sua alma em duas, virando metade Alessa e metade Cheryl. Tudo isso só para impedir a mãe de conseguir o que queria. Dahlia não desiste e continua tentando matá-la, sem se cansar.
Por fim:


Esta é Dahlia Gillespie, a mais macabra e misteriosa das personagens do jogo, e a pior mãe do mundo. Dahlia parece ser uma religiosa fervorosa, mas ela é, na verdade, a principal antagonista da história. Ela é mãe de Alessa Gillespie, a jovem que ela tentou matar diversas vezes, para realizar a encarnação de um demônio com o nome esquisito, que deveria encarnar na cidade de Silent Hill. Após perceber que a filha pregou uma peça nela dividindo sua alma em duas, ela usou de magia negra para atrair Cheryl para Silent Hill, de modo que ela pudesse terminar o feitiço que começou. Ela engana Harry e faz ele de bobo o jogo inteiro, mandando ele fazer um monte de coisas para encontrar a sua filha, quando, na verdade, Harry está é ajudando-a a encarnar o demônio. Adora falar besteira sobre coisas como mundo paralelo, submundo, escuridão, trevas e caminho do eremita.
Assim, Harry continua vagueando pela cidade, até que topa sem querer com a Cybil, que está andando de carrossel. Ele percebe que ela está com os olhos vermelhos e andando esquisito, provavelmente drogada ou algo assim, e joga um líquido vermelho na cara dela. Ela volta ao normal e pede desculpas, e então eles encontram a Cheryl, a qual aprendeu poderes mágicos e não quer saber de sair da cidade. Cheryl e Alessa voltam a ser a mesma pessoa, e então Dahlia consegue encarnar o demônio, só para morrer logo em seguida pelas mãos dele mesmo. Harry mata o demônio com uns poucos tiros e depois vai embora da cidade com um outro bebê nada a ver com a história no colo.

Sobre o jogo

O jogo possui um seletor de dificuldade. Isso permite aos jogadores iniciantes no gênero survival-horror jogarem com mais munição, inimigos mais fracos e tal. Já os veteranos ou pessoas que já fecharam o jogo podem fechar novamente em dificuldades mais difíceis, para testar as habilidades. Vale lembrar que a dificuldade escolhida não interfere na presença de armas diferentes, elementos diferentes da história, ou algo assim.
Como um survival-horror, o jogador encontrará muitos monstros pela cidade, em sua maioria cachorros e uma espécie de pterodáctilo, apesar de também aparecerem, futuramente, crianças deformadas com facas, enfermeiras sem rosto com um calombo nas costas e salamandras bípedes. Para sobreviver, Harry tem de usar tudo ao seu redor. Ele não tem medo de manejar facas, canos de ferro, machados, martelos, britadeiras e nem serras-elétricas. Além de descer a porrada sem dó, Harry também possui um misterioso conhecimento de armas, sendo capaz de usar pistolas automáticas, espingardas e rifles de precisão sem nenhuma ajuda. Além disso, Harry encontra um bom número de munição para as suas armas dentro de bares, lojas de conveniência, escolas primárias, hospitais, antiquários e shopping-centers.
A exploração do cenário é bem incentivada. Harry pode andar por todos os cantos da cidade, investigar algumas casas, entrar em becos, e até mesmo vasculhar o interior de alguns estabelecimentos. Nem todos são necessários, mas muitas vezes podemos encontrar itens valorosos e interessantes, então vale bem a pena percorrer cada centímetro da cidade.
Diferentemente de outros survival-horrors, o inventário não é um problema que tem de ser resolvido pelo personagem. Harry é capaz de carregar quantos itens ele quiser em seu bolso infinito. Sendo assim, é comum termos um estoque razoável de kits medicinais, munição e afins.
Um elemento muito forte no jogo é a presença de quebra-cabeças. Tem alguns quebra-cabeças que são realmente intrincados e difíceis de se resolver. Para a maioria deles, sempre tem um texto (geralmente escrito com sangue, a tinta mais barata possível) a poucos metros de distância. Nesses textos, a resolução do enigma se encontra na forma de um poema tosco e mal escrito. Mesmo assim, vale a pena tentar desvendá-los por ser um breve passatempo, e, para alguns, um desafio.
O jogo possui múltiplos finais. Quanto mais o jogador explora os ambientes da cidade, encontra locais secretos e avança, ele descobre pistas interessantes sobre o passado de alguns dos personagens do jogo. E, com essas pistas em mãos, novas cenas e novas possibilidades se tornam possíveis. Por isso, é importante vasculhar bem a cidade, caso queira realizar o melhor final possível.

Análise do jogo

Gráficos
Diferente de Resident Evil, os cenários não são fotos; são texturizados e poligonizados em 3D. Podemos ajustar o ângulo da câmera, mudando o foco da lanterna, e ver uma mesma construção de diversos pontos de vista diferentes, sem precisarmos alterar o foco da câmera. Os gráficos são bem feitos, e os personagens são bem construídos. As cidades são bem grandes e não há slowdown de um ponto a outro do distrito, porque a névoa ajuda a esconder a construção do cenário. Em contrapartida, isso limita bruscamente a visão do herói. Detalhes como o sangue no chão, após ser ferido ou ferir um inimigo, a neve caindo e os detalhes abundantes nos cenários deixam o jogador impressionado com a força gráfica do console. Não tem como não ficar boquiaberto, vendo todos os detalhes sórdidos e macabros dos diversos locais do jogo. Além disso, as animações em CG, que aparecem em diversos pontos do jogo, são muitíssimo bem feitos, contendo brilhantismo na execução.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Som
A experiência de som dos survival-horrors nunca foi tão imersiva quanto em Silent Hill. As dublagens foram ótimas, e os mais variados sons estão bem colocados. O uso brilhante dos mais variados efeitos sonoros, deturpadores e ameaçadores, deixa o jogador sempre ansioso para que uma desgraça aconteça com Harry a qualquer instante. Coisas quebram, ouvem-se passos, gritos, gemidos, e, muitas vezes, eles nada fazem além de causar medo. Em junção com o ângulo de câmera, os efeitos sonoros são uma experiência à parte, simplesmente inovadora. É terrível a câmera mostrar a porta de uma sala, e, quando estamos prestes a sair, ouvirmos uma janela quebrar. Aí, preparamos a arma e ficamos preparados, mas, quando nos voltamos na direção da janela, vemos que ela continua ali, do mesmo jeito, e que o que ouvimos fazia parte apenas da nossa imaginação. Isso acontece o tempo todo, e deixa o jogo sempre vivo e aterrorizante. As músicas não possuem um ritmo normal, elas são descompassadas, fortes, e vão ficando mais fortes conforme o nível de perigo em que o jogador se encontra, o que, mesclando com o som da estática do rádio, serve para causar realmente sustos prolongados no personagem. Não tem como se deixar influenciar pela capacidade sonora de SH, e o conselho é: aumente bem o volume, se for corajoso o bastante, e aproveite.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Jogabilidade
Harry é um ser humano comum, e seus movimentos são de um ser humano comum, e aterrorizado. Ele erra tiros, aplica golpes a esmo, e se cansa após correr por muitos metros. A Konami se preocupou em deixar Harry o mais próximo possível da realidade, até para reforçar a experiência de jogo. Ele se move bem, apesar de correr de um modo estranho, e se comporta bem em relação ao cenário. Ao bater de frente com uma parede, por exemplo, ele protege o rosto e as partes mais vulneráveis com os braços. Harry se fere, cai no chão, demora a se levantar, e pode ficar zonzo. Tudo no jogo funciona bem, basta que se acostume e se lembre que foi feito para ser o mais realista possível. Harry ainda possui movimentos bem variados, e um jogador habilidoso pode desviar de ataques facilmente e usar o sistema de combos para se proteger de vários inimigos ao mesmo tempo. O único problema é que não há nenhum momento do jogo em que as ações do personagens são explicadas ou nem sequer mencionadas, deixando ao jogador a missão de descobrir o que Harry é capaz de fazer, o que é uma pena. Muitos jogadores inexperientes encontrarão dificuldades em realizar as manobras mais simples, como esquiva por exemplo, com êxito, por causa deste detalhe.
● Nota pessoal: 4/5 (Empenho Excelente)

Diversão
SH diverte deixando o jogador em uma pilha de nervos a todo o momento. Todo o clima proporcionado é de terror, mas um terror diferente, um terror que entra na mente e demora muito a sair. As coisas mais absurdas acontecem sem nenhuma explicação, e o jogador perde completamente o limiar do real e do imaginário, entregando-se ao jogo de um modo tão intenso, que ele passa a realmente acreditar que qualquer coisa, sem exceção, pode acontecer a qualquer momento. Um jogo que nunca se torna previsível, e sempre pega o jogador de surpresa nas horas mais cruéis. Um tipo de terror que não se sente apenas na primeira jogada, mas que se sente em todas as jogadas, um medo de sequer avançar pelo jogo, um medo de o que pode vir a seguir, um medo sem palavras, puramente psicológico. Impossível parar de jogar. O empenho da Konami nesse quesito é inquestionável.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Longevidade
Silent Hill foi feito para ter uma excelente longevidade. O empenho da Konami nesse quesito não é brincadeira: são cinco finais diferentes, sendo um secreto e especial, vários extras, vários itens secretos, três dificuldades diferentes, e avaliação do desempenho pessoal ao final do jogo. Mesmo após fechar o jogo as cinco vezes, na dificuldade difícil, pegar tudo o que é possível pegar no jogo, para assistir os cinco finais, ainda irá querer fechar mais vezes, só para conseguir o máximo de estrelas e carimbar uma jogatina perfeita. Um jogo para ser jogado de novo e de novo, até a exaustão.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Inovação
Sim, a Konami aproveitou o sucesso de Resident Evil para lançar Silent Hill, sem o qual não teria tido o panorama ideal para lançar sua obra. Mas a Konami não se limitou a copiar o estilo de Resident Evil, e sim o adaptou, criou um tipo novo, um terror psicológico, muito mais profundo e muito mais aterrorizante do que a obra da Capcom. A força de vontade em fazer um jogo diferente nos menores aspectos é algo que não pode ser questionado: Silent Hill se afasta de Resident Evil nos fatores que importam mais, que é o como a história é contada. Enquanto RE apela para as vísceras e o sangue, SH usa isso tudo, e explora ainda o inconsciente do jogador, deixando uma marca dentro da mente dele muito mais profunda, e muito mais difícil de ser esquecida, do que a Capcom jamais conseguiu. Por todo esse empenho considerável, devemos aplaudir a iniciativa da Konami.
● Nota pessoal: 3/5 (Empenho Considerável)

Soma Final: 27/30 (Excelente)

Em resumo: Silent Hill explora fatores muito mais obscuros do psicológico humano do que qualquer jogo lançado até então. O gênero do survival-horror conheceu uma nova vertente que viria a crescer e ter muitos seguidores, mas saiba que tudo isso começou com esse jogo aqui. Fora esses elementos, o jogo é muito semelhante a Resident Evil, isso tem de ser dito. Se gosta de sustos e uma história bem obscura, ou se gosta de jogos do gênero survival-horror, esse jogo foi feito para você.



Análises profissionais

A média pela Metacritic para Silent Hill é 86/100.

Detonado em vídeo

O detonado abaixo está em uma qualidade razoável, mas está muito bem feito. Foi jogado no modo normal, e ensina todos os procedimentos para se realizar o melhor final do jogo. Porém, ele não mostra a localização de todos os itens, deixando alguns para trás.


Parte 1





Parte 2





Parte 3





Parte 4





Parte 5





Parte 6





Parte 7





Parte 8





Parte 9





Parte 10





Parte 11





Parte 12





Parte 13





Parte 14





Parte 15





Parte 16





Parte 17





Parte 18





Parte 19





Parte 20




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