segunda-feira, 12 de março de 2012

Yu-Gi-Oh! Forbidden Memories

Esta é a análise de Yu-Gi-Oh! Forbidden Memories, lançado pela Konami em 1999 para o Playstation.

ForbiddenMemories-Cover-EN.jpg

Introdução

Hoje em dia, todos conhecem Yu-Gi-Oh, seja por causa do desenho que virou febre aqui no Brasil ou mesmo por conta do jogo de cartas que também fez sucesso por aqui. E não é que a Konami se aproveitou desse sucesso para lançar um game da série? Yu-Gi-Oh! Forbidden Memories traz tudo o que os fãs do desenho ou do jogo de cartas irá adorar: os personagens da franquia, mais de 700 cartas oficiais e muitos combates repletos de estratégia. Mais do que isso, Yu-Gi-Oh! Forbidden Memories traçou um paradigma no console Playstation. O jogo era assustadoramente desafiador ao mesmo tempo em que instigava o jogador a continuar jogando. Jogadores hardcore aos poucos foram considerando ele um dos mais difíceis jogos do console, por inúmeros motivos. No entanto, a Konami se sentia temerosa de quebrar a cara apostando no sucesso do jogo longe do Japão, onde ele estava conquistando espaço. Por causa disso, esse game só chegou a terras americanas em 2002. Para se ter uma ideia de quanto demorou, a continuação do jogo foi lançado no Japão ainda em 2001, antes mesmo do primeiro jogo sair do país! Mesmo defasado no tempo, será que esse jogo conquistaria seu espaço no Ocidente, tanto quanto o desenho estava fazendo? Veremos no decorrer desta análise.

YU-GI-OH! FORBIDDEN MEMORIES


Informações técnicas

Publicado por: Konami Computer Entertainment Japan
Desenvolvido por: Konami
Gênero: Card Battle
Plataforma: Playstation
Data de lançamento: 9 de dezembro de 1999
Faixa etária: Teen

Trilha-sonora da análise

Enquanto lê a nossa análise, que tal escutar o áudio que separamos mais abaixo?


Música de introdução do jogo.

Sobre a história (contém spoilers)

A história do game é mais ou menos a história do mangá, com algumas poucas alterações e bem mais rápida. Vale lembrar que a história do mangá é bem diferente da história do desenho animado. Se você conhece a história do desenho, ou do mangá, irá reconhecer todos os personagens, e alguns detalhes ficarão até sem graça, pois se trata de um pouco mais do mesmo, mas pelo menos vale a pena conferir por não se tratar de mais uma daquelas histórias genéricas de Carde Battle Games meia-bocas.

Como é de se imaginar, a história possui fortes influências na mitologia egípcia, com direito a participação de palácios, faraós, príncipes, pirâmides, templos e tudo o  mais, contando inclusive com algumas teorias muito conhecidas entre eles (como reencarnação, carma, magia negra e outras coisas). Também é de se lembrar que a história gira em torno do famoso jogo de cartas, conhecido como Yu-Gi-Oh. Todo mundo adora jogar esse engenhoso passatempo que envolve cartas colecionáveis que representam criaturas místicas, no mundo desse jogo, independente de sexo, raça ou classe social; acostume-se com isso.

A história começa no Egito antigo (quando digo antigo, é antigo mesmo, algo por volta de milhares de anos antes de Cristo). Havia um faraó muito poderoso, e seu filho era o príncipe Atem.


Atem é um príncipe muito mimado e desobediente. Ao invés de ficar em sua casa, curtindo a vida, ele gosta de dar umas escapadinhas para fora do palácio. Antes que comece a achar que ele dá uma saída para pegar umas garotas, ou algo do tipo, saiba que, na verdade, ele sai para jogar cartas mesmo. Apaixonado por jogos de cartas mágicas desde que nasceu, ele encontra nelas a diversão e a razão de sua vida. Ele é muito habilidoso, apesar de que possui um péssimo deck no começo do jogo.

Atem aprendeu a jogar cartas com seu serviçal, Simon Muran.


Se você acompanhar o desenho animado televisivo, deve estar se perguntando quem é esse cara. Bem, ele não aparece necessariamente no desenho animado, ou melhor, aparece, mas é bem diferente. Na verdade, no desenho, ele aparece como o antepassado do avô do Yugi, chamado Solomon Muto, mas com essa aparência:

SimonMuran.jpg

Bem diferente, né? Na verdade, nem tanto, basta colocar uma turba nele e é a mesma coisa. Só não sei como ele ficou azul na versão do game, mas deixemos isso para lá e vamos em frente.

Atem possui dois grandes amigos, que são esses aqui:


Esse é Jono, um duelista razoavelmente medíocre que se acha alguma coisa. Ele é amigo de Atem, mas sempre perde dele e raramente faz uma batalha que preste. Ele é amigo fiel, e trata Atem como um igual, não se importando com o fato de ele ser um príncipe ou não.


Essa é a Teana. Amiga do Faraó desde a infância, ela gracinha consegue ser a pior duelista não só do desenho, como do mangá e ainda do jogo. Considerada por mim a pior duelista que é possível se fazer, ela serve como treino aos demais personagens. Atem nunca a pegou na vida, então não se sabe se ele apenas duela com ela para tirar sarro ou sei lá por quê.

Tudo começa quando o grupo decide ir a um festival, onde vários magos e sábios se reúnem para uma cerimônia secreta. Naquela época, de acordo com o jogo, vários magos costumavam se reunir em guildas de estudos de artes secretas. Tudo bem, mas uma guilda em especial chamava a atenção: a guilda de Heishin, um dos magos mais influentes, e conhecido por possuir os magos mais poderosos e por estudar com afinco as artes das trevas.


Atem e seus amigos não se envolvem muito com Heishin e sua guilda, até que Jono acaba tendo de enfrentar um dos magos da guilda dele. Após perder, o tal mago desafia Atem para um duelo. Trata-se desse mago aqui, chamado Seto:


Seto é o mago mais importante depois de Heishin, e por isso é considerado seu braço-direito, seu homem de confiança. Ele se acha um duelista habilidoso, e de fato é, apesar de que ele sempre usa seu deck mais fraco com os duelistas mais fracos, reservando suas cartas mais fortes para momentos de maior necessidade. Ambicioso e malicioso, ele se apresenta desde o começo como um antagonista, gerando ódio por parte de todos os personagens "bonzinhos".

Após essa diversão noturna, Atem volta para casa e descobre que o palácio foi invadido por Heishin. Heishin está dotado de uma mágica muito, mas muito poderosa, proveniente de um artefato milenar muito poderoso chamado Millenium Rod.

180px-MilleniumRod.jpg

Heishin está atrás de um item milenar tão poderoso quanto esse, que está secretamente na posse de Muran. Este artefato se chama Millenium Puzzle.

MilleniumPuzzle.jpg

Atem perde o duelo contra Heishin, mas consegue fugir. Seto também se encontra na área, e avisa a Atem e Muran que é bom eles entregarem logo o Millenium Puzzle, pois o faraó e a rainha já foram feitos reféns. Muran se recusa a entregar o Millenium Puzzle a Heishin, e consegue entregá-lo a Atem. Muran aconselha a ele que quebre o Millenium Puzzle, e ele obedece. Despedaçado, o Millenium Puzzle suga Atem para dentro dele, onde ele fica aprisionado por alguns milênios. Simon se encontra com ele, e diz que não há nada que ele possa fazer, mais. Ele estará seguro ali, e só poderá ser libertado quando alguém rejuntar o quebra-cabeça mais uma vez.

E assim, milênios se passam. Já no Japão do século 20, todos os personagens misteriosamente reencarnaram, com posições parcialmente idênticas, apenas atualizadas, e os mesmos laços de amizade. Até a aparência permaneceu quase a mesma, com um ou outro detalhe no penteado diferente. Mas eles desconhecem completamente o passado de suas vidas. Vamos lá:


Esse é Yugi Muto, a reencarnação de Atem. Um duelista nato e apaixonado pelas cartas mágicas, ele possui um forte deck e, com ele, tenta ser campeão no Torneio de Duelo de Monstros organizado pela Kaiba Corporation.


Este é Joey Wheeler, a reencarnação de Jono. Ele é muito amigo de Yugi, e um duelista um pouco melhor do que Jono. Ele também tenta entrar no torneio, mas não é capaz de ser melhor do que Yugi.


Essa é Téa Gardner, reencarnação de Teana. A aparência não mudou muito, mas eu a considero um pouco mais gatinha e com um corpo melhor estruturado do que a sua antepassada egípcia. Meiga e doce, ela ainda é amiga de infância de Yugi, e uma de suas melhores amigas. Ela é apaixonada por ele, mas não revela nada disso no jogo. Ah, e ela continua tão ruim quanto sua antepassada, não melhorando em nada e sendo ainda muito, mas muito ruim com cartas.


Este é Kaiba, reencarnação de Seto e o dono das Corporações Kaiba. Um dos mais importantes e venerados duelistas da atualidade, ele possui uma rixa pessoal contra Yugi e criou o torneio apenas para poder comprovar a todos que ele é o melhor duelista de todos os tempos. Mas ele não é melhor do que Yugi, de forma alguma.

Pois bem. Yugi possui o Millenium Puzzle, o qual lhe foi concedido por seu avô (o qual é a reencarnação de Simon Muran, porém não aparece no game em si), e tem vários sonhos com o dia no qual conseguirá montá-lo. Apesar de ele ser composto por poucas partes, ele não consegue montar o quebra-cabeça... A falta de inteligência parece não ser uma exigência para duelar com cartas. Mas vamos lá! Eles seguem em frente duelando no campeonato, e enfrentam alguns personagens de pouca expressão mas que são famosos por aparecerem também no desenho, como esses:


Esse é Rex Raptor, um duelista mediano especializado em cartas-monstro de dinossauro.


Esse é Weevil Underwood, um duelista mediano especializado em cartas-monstro do tipo inseto.


Esta é a Mai Valentine, uma duelista mediana especializada em cartas-monstro do tipo harpia.


Este é Bandit Keith, um duelista mediano especializado em cartas de vários tipos.

Após duelar com esses personagens, Atem se encontra preocupado com os pesadelos que ele tem. então, ele conhece um jovem místico chamado Shadi:


Shadi se apresenta como o possuidor de dois dos itens milenares: a Millenium Key e a Millenium Scale.

MilleniumKey.jpg180px-MilleniumScale.jpg

Usando o poder místico da Millenium Key, Shadi faz com que Yugi consiga conversar com Atem, seu antepassado. Atem diz que é antepassado dele, e que deseja muito que ele possa voltar ao seu mundo, no Egito antigo, para se vingar de alguns malfeitores. Porém, para isso, é preciso que Yugi monte o quebra-cabeça. Sem dar mais informações, ele entrega a Yugi seis cartas mágicas em branco.

Com essas cartas mágicas em branco, Yugi continua o torneio. Após vencer Shadi, a Millenium Key e a Millenium Scale são aprisionadas dentro das cartas em branco que Atem deu a Yugi. Yugi então percebe que as cartas servem para aprisionais os seis itens milenares.

Continuando com o torneio, o próximo adversário de Yugi é Yami Bakura.


Bakura é um duelista forte, possuído pelo mal. No desenho animado, ele possui uma participação bem interessante, mas, nesse game, ele é apenas um personagem secundário que não serve para nada a não ser perder na primeira e única batalha entre eles. Após ser derrotado, Yugi consegue capturar o poder de mais um item milenar, o Millenium Ring.

MilleniumRing.jpg

O próximo oponente de Yugi é o famoso Maximillion Pegasus:


No desenho animado, Pegasus é um dos mais poderosos e importantes antagonistas da primeira temporada. Porém, no jogo, a exemplo de Yami Bakura, ele faz apenas uma ponta de nenhum destaque. Apesar de ser um ótimo duelista, ele só serve para aparecer, perder e ceder seu item milenar, o Millenium Eye.

MilleniumEye.jpg

A próxima oponente de Yugi é a Isis.

Isis-FMR.jpg

Isis faz apenas uma ponta como todos os outros. Ela duela bem, e possui um deck forte, porém, o mais importante é que é ela que possui o item milenar Millenium Necklace.

MilleniumNecklace.jpg

Na final do torneio, Yugi enfrenta Kaiba, o qual ele derrota e consegue capturar o sexto e último dos itens milenares, o Millenium Rod, o qual se encontra em sua posse. Com as seis cartas em branco transformadas nos seis artefatos milenares, o quebra-cabeça está completo, e Yugi consegue ser transportado para dentro do Millenium Puzzle.

No Egito antigo, Atem desperta de seu sono no local onde ele havia desaparecido. Algum tempo se passou, e todo o reino foi governado por Heishin. Simon Muran explica que Heishin usou o poder dos artefatos milenares para criar um império muito poderoso, e instaurar o caos em todo o local. Os amigos de Atem foram perseguidos até serem obrigados a se esconder. Antes de morrer, Muran conta que Atem tem de encontrar os seis artefatos milenares e impedir Heishin.

Atem reencontra seus amigos, Jono e Teana, e então se junta a eles no grupo de repressão ao novo faraó. Yugi encontra um mago invadindo as ruínas de seu palácio, e, após derrotá-lo, consegue um mapa com a localização de uma ruína proibida. Chegando à tal ruína, ele encontra diversas inscrições que dizem respeito a uma magia que necessita do poder dos seis artefatos milenares. Atem encontra Seto, mas Seto aparentemente se mostra do lado dele. Seto continua sendo o braço direito de Heishin, mas diz que vai ajudá-lo a encontrar os outros artefatos. Ele até mesmo dá a Atem a localização de cinco tempos onde se encontram os artefatos milenares, com a exceção do Millenium Rod, que está com Heishin.

Atem vai a cada um dos cinco templos e derrota os cinco guardiões, e consegue os cinco artefatos milenares. Então, ele descobre, através de Jono, que a Teana foi sequestrada. Seto a sequestrou e a levou a um templo muito antigo conhecido como Templo Obscuro. Chegando ao local, eles enfrentam alguns magos e seguem por um labirinto, até chegarem a uma sala de ritual onde se encontra Seto e a Teana. Heishin ordena a Seto que enfrente Atem. Após derrotar Seto, Teana é resgatada.

Então, Atem decide ir e enfrentar Heishin. Entrando no Templo Obscuro mais uma vez, desta vez desprotegido, eis que Atem se encontra cara-a-cara com Heishin, após enfrentar seus guarda-costas. Atem derrota Heishin, que desmaia. Seto então vangloria sua vitória, assumindo que ele enganou Atem todo esse tempo. Enquanto fingia estar do lado do bem, ele convenceu Atem a recolher todos os artefatos milenares, inclusive o Millenium Puzzle, e trazê-los até as ruínas proibidas. Juntamente com o Millenium Rod, os sete artefatos estão completos, e ele pode realizar a profecia e invocar de uma vez por todas o deus Darknite. Seto e Atem se enfrentam mais uma vez, porém Atem sai vencedor mais uma vez. Seto decide destruir os artefatos, percebendo que eles podem trazer a desgraça, e então Heishin desperta. Heishin diz que sempre soube que Seto era um traidor, mas que permitiu que sua inteligência fizesse o trabalho dele por ele. Ameaçando a vida de Seto, Heishin força Yugi a realizar o ritual.

E então, com o ritual realizado, eis que surge o deus Darknite:

DarkNite-FMR.png

Darknite transforma Heishin em uma carta e a queima, eliminando-o. Ele então tenta eliminar Atem e Seto, porém, eles possuem as cartas com a imagem dos artefatos milenares, que Yugi conseguiu no futuro. Com isso, eles deveriam poder governar os poderes de Darknite. Porém, Darknite se recusa a voltar para o submundo do qual ele veio. Ele então propõe um acordo: se Ate vencê-lo em um duelo, ele voltará ao submundo sem questionar. Como é de se imaginar, Darknite usa um dos decks mais poderosos que o jogo é capaz de criar. Após ser derrotado, no entanto, Darknite se transforma em um monstro ainda mais poderoso, chamado Nitemare.

Nitemare-FMR.png

Atem enfrenta Nitemare, e então o derrota. Nitemare retorna ao submundo. Sendo assim, Atem conseguiu libertar seu reino de todos os males de uma vez só: Seto, Heishin, os magos das trevas e ainda de Darknite/Nitemare. Atem, então, se tornou o faraó por direito, e trouxe a paz e a correção de todos os malfeitos. Esse faraó então ficou conhecido pelo nome de "Yu-Gi-Oh", o nome que o jogo de cartas teria no futuro. Fim da história.

Sobre o jogo

Yu-Gi-Oh Forbidden Memories é um jogo de cartas. Se você já joga esse popular jogo de cartas, já deve conhecer as regras básicas do jogo. No entanto, vale lembrar que as regras não são as mesmas que você deve estar acostumado. A Konami pensou em simplificar ao máximo as regras, de modo a não tornar o jogo tão complexo quanto ele é na realidade. Isso se deve ao fato de que é assim que o jogo estava pronto para ser realizado na passagem do mangá para o desenho também, mas aí o desenho ficou com um formato diferente do jogo. Sendo assim, algumas regras no jogo real não estão presentes no game. Por exemplo: não há tributos, ou seja, qualquer carta-monstro pode ser invocada a qualquer momento. Não há cartas-monstro com efeitos também, e fusões entre monstros podem ser realizadas a qualquer momento, sem a necessidade de cartas como Polimerização e elas não seguem as regras oficiais. Fora isso, quem conhece o jogo poderá entender numa boa.
Permita-me explicar, de forma simplificada. Cada duelista possui um deck composto obrigatoriamente por 40 cartas. Ao início do duelo, cada um saca cinco cartas para a sua mão. Saca-se uma nova carta a cada turno. Cada duelista possui 8000 pontos de vida, e perde o duelo aquele que ficar sem pontos de vida ou sem cartas para comprar ao início de um turno.
A única forma de se atacar os pontos de vida do oponente e invocando cartas-monstro ao tabuleiro, e atacando diretamente os pontos de vida do oponente, o que só pode ser realizado quando ele não tiver cartas-monstro em seu lado do tabuleiro. Cada carta-monstro possui dois índices usados para combate: ataque e defesa. Quando a carta é posicionada na vertical, isso indica que ela está em posição de ataque, e, na horizontal, em posição de defesa. Qualquer carta-monstro em posição de ataque pode atacar uma carta-monstro adversária, em posição de ataque ou de defesa. O índice de ataque do atacante confronta o índice de ataque do oponente, se ele estiver em modo de ataque, ou de defesa, se ele estiver em modo de defesa. Se for superior, a carta é destruída, se for inferior, a carta atacante é destruída, se o oponente esteve em ataque, ou permanece se o oponente esteve em defesa. De qualquer forma, o número resultante do combate é deduzido do montante de pontos de vida do atacante ou do defensor.
E assim ocorrem os combates do jogo. É claro que o jogo não se resume apenas a cartas-monstro: isso apenas incentivaria a força bruta, e falta de estratégia. Mas há também uma boa variedade de cartas mágicas, com poderes diversos, que atacam o oponente diretamente, destroem cartas ou fazem várias outras coisas. Há cartas armadilha, que, se colocadas dentro do tabuleiro, podem ser acionadas e impedir ataques, destruir oponentes ou invalidar cartas mágicas do oponente. Para finalizar, há ainda cartas que alteram o terreno, favorecendo alguns tipos de monstro para melhorar a sua estratégia. Enfim, há um total de 722 cartas para se escolher, todas baseadas em cartas reais, permitindo milhares de possibilidades e de estratégias diferentes de vitória.
Ao começar o jogo, no modo Campaign, você digita um nome para seu personagem e recebe um código de duelista. Esse código de duelista, inalterável, fica salvo em seu Memory Card, e lhe permite enfrentar ou trocar cartas com qualquer outro jogador de forma lícita. Isso impede que espertinhos copiem um save para outro Memory Card e crie batalhas imaginárias ou troque cartas "entre ele e ele mesmo". Não é permitido batalhar ou trocar cartas com quem tenha o mesmo código que você.
O jogo se passa então em uma sucessão de batalhas com alguns dos principais personagens do anime. É possível salvar o jogo e organizar o deck em pontos específicos, mas algumas vezes terá de enfrentar vários oponentes em sequência, sem a oportunidade de salvar o jogo entre eles. Isso pode desencorajar as pessoas a avançar rápido demais no jogo, com receio do que pode encontrar a seguir.
Ao final de cada batalha, receberá uma nota, de D a S. A nota se refere ao modo como conseguiu conduzir a batalha, e segue dois princípios: força bruta e tática. Para receber uma nota S em força bruta, por exemplo, é preciso humilhar o oponente, derrotá-lo em até quatro turnos, tendo no máximo um monstro derrotado, sem usar cartas mágicas ou armadilhas. Já para conseguir nota S em técnica, terá de usar muitas mágicas e armadilhas para derrotar o oponente, induzir o oponente a atacar monstros mais fortes que os dele, ou mesmo fazer com que ele fique sem cartas. Quanto mais a nota a receber, melhor será a carta que receberá dele ao final (ou não). Derrotar o inimigo com força bruta aumenta as chances de conseguir uma carta-monstro, enquanto derrotar por técnica aumenta as chances de se conseguir uma carta mágica ou armadilha.
A única forma de se conseguir novas cartas no jogo é vencendo duelos. Ganha-se apenas uma carta nova  em cada duelo. Isso torna muitíssimo difícil completar a coleção de cartas do jogo, é verdade, pois muitas vezes receberá cartas comuns e repetidas. Não tem como prever que tipo de cartas receberá de qual duelista, o que lhe manterá jogando repetidamente sem sucesso.
No entanto, o game peca muito em um elemento: a dificuldade. Não é nem tanto pela questão dos oponentes, mas pela forma como o jogo trata o jogador. Os oponentes sempre se encontram um passo à frente de você, com monstros mais fortes que os seus, e com uma estratégia que coloque-os sempre em vantagem. Tudo bem, você pode - e deve - tentar estabelecer alguma estratégia para dominar a tática do oponente, porém, para isso, precisará das cartas certas. E aí se encontra o problema.
A única forma de se adquirir novas cartas é lutando contra outros jogadores, certo? Ok. Nem todos os nossos oponentes estão disponíveis o tempo todo para batalha. Porém, a qualquer momento, o jogador pode sair do modo história do jogo e entrar no modo Free Duel, no qual ele poderá disputar, quantas vezes quiser, com qualquer oponente que ele tenha enfrentado no jogo até aquele momento. Trata-se da forma mais eficaz de conseguir novas cartas. Uma pena que ele não é tão eficaz assim.
Quando se joga um game de cartas tão complicado quanto Yu-Gi-Oh!, a única forma de se fechar o jogo é formando um deck forte. Mas, ganhando uma única carta por partida, e, muitas vezes, ganhando cartas muito ruins dos outros jogadores, fazer um deck que se iguale aos dos seus oponentes será uma tarefa árdua e demorada demais. É muito frustrante treinar com alguns personagens, vencer uma batalha difícil e ganhar uma carta que é uma porcaria. Caso você tenha a intenção de fechar esse jogo, prepare-se, pois terá que passar semanas e semanas a fio treinando repetidamente na esperança de conseguir cartas boas.
Essa dificuldade excessiva do jogo é um diferencial, e com certeza irá afastar alguns jogadores menos hardcore. Afinal, não tem como negar que é tudo muito frustrante: o jogador se encontra sempre em desvantagem, e, ao se deparar com um oponente fortíssimo que possui uma carta praticamente invencível, não nos resta outra alternativa a não ser voltar e continuar treinando, e rezando para conseguir uma carta específica que nos permite vencer aquelas cartas ultra-poderosas do inimigo que queremos derrotar. Só os jogadores com absoluta força de vontade conseguirão ter paciência suficientes para passar sequer da metade do jogo, para se ter uma ideia. Alguns jogadores costumam até dizer que é impossível fechar o jogo sem algum tipo de truque. Isso é mentira. É possível sim fechar o jogo na raça. Porém, é muito, mas muito difícil, e muito demorado também. Mas é possível.
Uma coisa com o qual o jogador tem de se acostumar desde o começo, e dominar, é a fusão. Os monstros podem ser fusionados e daí se cria um monstro mais forte. É possível fusionar todas as cartas da mão de uma vez só, se quiser, e envolver até mesmo as cartas já dispostas no tabuleiro. Os padrões de fusão se baseiam em alguns fatores, que geralmente são os tipos do monstros. Alguns tipos de monstro fusionam com muita facilidade, como besta, dragão e guerreiro, enquanto outros tipos simplesmente não se fusionam, como magos ou répteis. Algumas cartas específicas criam fusões únicas, como a carta Time Wizard, que, se fusionada com um dragão, gera o Thousand Dragon. De certa forma, há um pouco de aleatoriedade nas fusões. Monstros de mesmo tipo podem criar fusões diferentes, dependendo da força. Às vezes, uma carta pode possuir um subtipo, o qual acaba influenciando na fusão. Uma carta como Dragon Zombie, por exemplo, é dragão e zumbi. Ao combinar com alguns monstros, ele se comporta como dragão, enquanto, com outros, funciona como zumbi, e isso atrapalha um pouco. Saber fusionar os monstros certos é a chave para vencer os primeiros duelos, quando é impossível ter decks tão bons logo de cara. Quando não se consegue cartas boas, o jeito e criá-las em batalha, através da fusão. Portanto, saber dominar as técnicas de fusão é imprescindível. Uma pena que não haja regras específicas, ou mesmo um tutorial que explique o processo de fusão do jogo. Apenas o método de tentativa e erro, repetidas vezes, trará o conhecimento.
Outro detalhe não existente no jogo convencional que o jogador terá de se acostumar nesse game é a questão dos signos, ou "Estrelas Guardiãs". Cada carta possui, em sua essência, duas estrelas guardiãs. Há um total de sete estrelas guardiãs, e cada uma estrela que é mais forte e mais fraca que ela. Isso permite uma subestratégia em alguns combates. Sim, porque quando uma carta de uma determinada estrela encontra uma carta de uma estrela mais fraca, a carta favorecida ganha 500 pontos de ataque! Portanto, um monstro de 1200 pontos de ataque pode derrotar um monstro com 1600 pontos de ataque, por exemplo, se a estrela estiver a seu favor. Vale a pena prestar atenção à estrela das cartas do oponente e ver se alguma estrela de alguma de suas cartas leva vantagem. Vale lembrar que cada carta possui duas estrelas fixas para escolher, não é possível atribuir qualquer estrela à qualquer carta.
Depois que cansar de duelar com os oponentes virtuais, que tal duelar com um amigo? Leve um Memory Card com o seu save, e terá acesso ao seu deck sempre que quiser. Trave duelos contra seus oponentes, e veja quem possui o melhor deck, que tal? É bom enfrentar oponentes com reações e decks mais personalizados, que não sejam os do computador. E, se você tiver uma carta que seu amigo quer, e vice-versa, vale a pena realizar uma troca, não? É possível trocar cartas e tentar conseguir aquelas que faltam em sua coleção. Seja você um colecionador ou um duelista nato, realizar parcerias com outros jogadores é importante para economizar um bom tempo de jogo! Quanto mais amigos você tiver, que jogam o game, melhor será para você.

Minha análise do jogo

Gráficos
Para gráficos retirados exatamente do anime e do mangá, não tem como deixar de pensar que o estilo gráfico do game seja o formato que lembra o desenho. É apelativo ao público que curte o desenho ou o mangá, e funciona muito bem. Esses gráficos simplistas, e pouco movimentados estão presentes nas cenas, nos diálogos, em quase todo o momento. Claro que isso cansa, e, convenhamos, não é algo muito elaborado. Não impressiona em nada, pois todos sabem que o console de 32 bits da Sony é capaz de coisa muito melhor do que isso. Mas o game ainda esconde uma carta na manga: é possível visualizar os combates entre os monstros de forma 3D, com monstros digitalizados e totalmente poligonais. Chega a ser muito interessante ver algumas cenas e alguns ataques, realmente. Esse detalhe auxilia muito a minha avaliação dos gráficos, pois o game peca em outros sentidos: não há plano de fundo nas batalhas, e ver o tabuleiro o tempo todo cansa a paciência de qualquer um. O design das cartas também é fiel ao original. Fora as cenas do combate, o restante é muito inferior ao que se podia esperar. Avaliando de modo geral, os gráficos até que são consideráveis.
● Nota pessoal: 3/5 (Empenho considerável)

Som
Jogos do gênero Card Battles não costumam se dar bem com músicas. As produtoras possuem uma missão difícil: realizar músicas muito ativas podem desconcentrar o jogador, enquanto músicas inexistentes ou muito pouco focadas podem fazer o jogador querer dormir. Um jogo que exige concentração é um dos mais complicados de se tentar cativar com boas músicas. Mas não é difícil, visto alguns games do gênero Puzzle que possuem boas músicas, por exemplo. Mas Yu-Gi-Oh não entra no hall dos games com as músicas mais cativantes. O jogo é muito silencioso, e a música não é tão participativa. Durante as animações e os diálogos, quando as músicas poderiam se dar bem, o game peca. Nos combates, a música é simples e muito repetitiva, apesar de que a música não é ruim. Porém, o game não apresenta dublagem e os efeitos sonoros são até toscos de tão simples. Poderia ter sido bem melhor, mas, para um começo, chega a ser até mediano. Como um todo, o empenho da Konami foi mediano.
● Nota pessoal: 2/5 (Empenho Mediano)

Jogabilidade
A jogabilidade em Forbidden Memories é uma incógnita. O jogo não possui qualquer tipo de tutorial. Ou seja: tudo, mas tudo mesmo, no jogo, é jogado de qualquer jeito ao jogador, que tem de "se virar" para descobrir os segredos do game. Tem coisas que um jogador iniciante saca de cara, como a regras, e tem coisas que ele não vai descobrir logo de cara, como as fusões, as armadilhas e algumas regras mais complicadas. Nisso, o jogo peca bastante. Nem tem como tentar identificar as regras por causa do jogo de cartas real, já que as regras variam bem entre um e outro. Os jogadores que já jogam Yu-Gi-Oh terão um pouco - veja bem: eu disse um pouco! - mais de facilidade, enquanto um jogador que está apenas experimentando o game provavelmente vai odiar e passar muita raiva até entender como funciona o jogo. No entanto, depois que passa a primeira imagem, e começa a se acostumar, não é que o jogo vicia de verdade? Os duelos são instigantes, e a variedade de cartas, de possibilidades, de estratégias, faz com que sua mente fervilhe com ideias de como derrotar aquele oponente em específico. Uma pena que o jogo seja difícil de se pegar e de se acostumar, porque, uma vez que se começa a pegar o jeito, percebe-se que foi tudo muitíssimo bem pensado para ser um excelente Battle Card Game. Estrategista e variado na quantia certa. Uma pena que o jogo seja limitado em outros quesitos. Por exemplo, não se pode formar mais de um deck de uma vez. Se quiser criar um deck, terá de desfazer completamente o já existente. Coisas assim frustam a jogabilidade. Pelo menos o empenho que a Konami teve com a jogabilidade do jogo foi considerável.
● Nota pessoal: 3/5 (Empenho Considerável)

Longevidade
Yu-Gi-Oh! Forbidden Memories será um jogo muito extenso, sem dúvida, mas não por conta de ser realmente um game longo, e sim pelo fato de o jogo exigir que o jogador passe horas, horas e mais horas treinando em busca de cartas mais poderosas. Não se trata de uma extensão de gameplay intrigante: o game começa a ficar repetitivo de se ter que enfrentar os mesmos oponentes por diversas vezes. No fundo, o jogo não é tão longo assim: ao todo, teria de realizar apenas 30 batalhas no modo história para conseguir fechar o game. Seria apenas um game de umas cinco horas, mais ou menos. Contando com o tempo que terá de passar para se conseguir cartas fortes, no entanto, pode contabilizar aí umas 80 horas de jogo. No mínimo. Há pessoas que passam meses jogando esse game, só para conseguir formar um deck bom o bastante para vencer o último chefe do jogo. E acha que é só isso? Suponhamos que você queira obter as 722 cartas colecionáveis do jogo. Acha que será uma tarefa fácil? Amigo, pode esquecer de sua vida social e passar meses e meses jogando esse jogo, se você quiser completá-lo 100%. Mesmo assim, nada garante que você consiga completar a sua coleção, mesmo depois de anos a fio jogando o jogo. Apesar de tudo, não tem como dizer que esse game é curto. Principalmente quando o modo versus se encontra presente, aumentando ainda mais o tempo que você pode querer passar jogando esse game (se aguentar). Empenho máximo por parte da Konami.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Inovação
Bem, talvez o ponto principal que chame a atenção do público para esse game é o seguinte: ele foi o primeiro Card Battle do Playstation! Quer goste de cartas, quer não, quer tenha sentido a febre nos tempos de crianças ou não, esse game foi simplesmente o precursor nos videogames! Pois é: Yu-Gi-Oh! Forbidden Memories foi o primeiro Card Battle Game em 3D propriamente dito da história dos videogames. Há alguns joguinhos simples baseados em Magic: The Gathering para Atari e tal, mas nenhum deles teve o empenho de passar a emoção dos jogos de cartas como esse. Só há equivalentes nos computadores: se quiser um bom jogo de Card Battle Game para console, esse jogo é a sua máxima referência. O primeiro jogo fielmente inspirado em um Collectible Card Game, ou Jogo de Cartas Colecionáveis. O game pode até apresentar alguns problemas aqui e ali, mas ei, não é tão ruim assim para um precursor, e sem sombra de dúvidas ele inspirou todos os outros Card Battle Games que vieram depois dele. O empenho da Konami com a inovação foi máximo, por fazer algo que ninguém esperava.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Diversão
Por conta de ser tão irregular e tão apelativo, não tem como elogiar tanto assim a sua diversão. Há mais momentos ruins do que bons nesse game. Você irá passar muita, mas muita raiva, e talvez, desista no começo do jogo. Isso porque a dificuldade é absurdamente insana e as chances que um jogador tem de fechar o game chegam a ser hipotéticas, de tão improváveis. Há algumas manhas e truques que podem facilitar a jogatina, mas isso não vem ao caso: o jogador vai sofrer bastante. Trata-se do mais difícil e instigante dos Card Battles no mercado, e é capaz de atrair o público mais hardcore. Se você quer um passatempo mais simples e menos penoso ou suicida, tente outro Card Battle Game. Mas, quando se cansar daqueles jogos simplezinhos e quiser um verdadeiro desafio, volte para esse. Por quê? Porque esse jogo sabe muito bem como recompensar um jogador pelos duelos mais difíceis e pelos momentos mais complicados. É um jogo difícil, porém recompensador no mesmo nível, o que pode sim atrair um público alvo pouco convencional. A verdade é que o padrão de diversão que esse jogo passa é bem incomum, mas está presente. Há um excelente game para se jogar aqui, apenas não o aconselharia para a maioria dos gamers que eu conheço. Algumas variações teriam feito uma melhoria e tanto nesse quesito. Uma pena. Considero o empenho da Konami com a diversão desse jogo apenas mediana, e reitero que a minha opinião é a de um jogador bem incomum e hardcore.
● Nota pessoal: 2/5 (Empenho Mediano)

Soma Final: 20/30 (Bom)

Em resumo: Yu-Gi-Oh Forbidden Memories foi o precursor de um gênero que veio para ficar no console. Um jogo de sucesso, que usou do sucesso do jogo popular para se destacar, é verdade, mas que se manteve à altura de satisfazer as necessidades e vontades do público potencial do jogo. Apesar de problema técnicos diversos, em vários quesitos, o jogo passa a emoção de um Card Battle, e é isso que interessa para muita gente. Não é à toa que muitas pessoas se viciaram em jogar esse game, e competiam entre si com muito afinco. Uma pena que a dificuldade e a falta de tutoriais faça com que esse game seja indicado apenas para os que são realmente fãs; um jogador iniciante sem paciência que experimente esse game de princípio jamais irá querer saber de outro Card Battle Game!


Análises profissionais

A média pela Metacritic para Yu-Gi-Oh! Forbidden Memories é 57/100.

Detonado em vídeo

Esse detonado é o mais simples que encontrei na internet. Ele mostra, em poucos vídeos bem editados, como fechar o jogo de forma arrasadora.  A velocidade do vídeo foi aumentada para ocupar um espaço menor de tempo, mas as batalhas estão completas, do começo ao fim. Vale a pena conferir como fechar o game com muito estilo e estratégia. Acompanhe:

Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5


Parte 6


E aí, o que achou desta análise? Curtiu? Deixe-me seu comentário, ou entre em contato comigo pelo e-mail: adm_melhorfinal@hotmail.com ou pelo twitter: @AdmMelhorFinal.

5 comentários:

  1. Cara excelente a explicação.. eu tenhu um deck com tdas as cartas por causa do game shark(lógico) e também tenhu uma outra q comecei a um tempo pra conseguir na raça e tipo.. qdo eu estava jogando com o deck mais forte eu percebi um duelista q nao é os boss tipo heishin ou seto kaiba #3 q da cartas muito apelonas caso o vença rápido q é o Meadow mage (o duelista de campo), e percebi q se vc tem um deck mediano e saiba fazer fusões principalmente o do dragão de 2800 de atk q é o thunder vc levanta muito seu game, pois as cartas dada por esse duelista são tipo : MAGO NEGRO, METEOR B. DRAGON 3500 de atk, skull knigth entre outros e se vc for persistente e ganhar dele consecutivas vezes de ranking S ou A ele te dará 3 METEOR B. DRAGON antes de 100 duelos com ele.. mais tem q ser persistente pq é hard chegar nele.. tem q passar pelo kaiba, pégasus e vencer aquele campeonato porre lá.. mais ele te levanta muito fácil e te dará a oportunidade de crescer mais rápido e ganhar as batalhas mais chatas.. o que eu mais preciso é saber como ganhar as cartas equipes por que pra ganhar de um heishin #2 ou um seto kaiba #3 é quase impossível sem essas cartas pois eles tem o dragão supremo de olhos azuis 4500 de atk, e sem equipar seus dragões meteoritos é impossivel passar por eles.. se vc puder me falar a forma mais fácil de se ganhar essas cartas pfv me passe.. ouu com quem eu tenhu q duelar milhões de vezes pra consegui-las..

    obrg..

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Faz s-tec no pegasus, ele te dara a megamorfe, eu demorei para conseguir, a 1º ganhei la pela 80º a segunda na 90º e a terceira na 92º, outro cara bom para te dar cartas magicas fazendo s-tec é o kaiba.

      Excluir
  2. tenho algumas duvidas

    -será que duelando consecutivas vezes com o mesmo personagem tenho mais chance de cartas?
    -O jono 2º da mais de um red eyes B dragon pq ele me dropou o 1º em 110 partidas e o na partida 114 o meteor B dragon agora estou chegando a partida 400 e o filha da mãe ainda não dropou nenhuma dessas cartas novamente será q ele so da uma?

    ResponderExcluir
  3. EU DUELEI COM O JONO 2º 180 VEZES
    ELE ME DEU 2 METEOR B DRAGON
    3 DRAGÃO NEGRO

    ResponderExcluir
  4. Pois é, estou nessa briga a anos... Existe um grupo de jogadores, que diz que existe 82 ou 86 cartas impossíveis de serem ganhas. Eu duvido muito disso

    ResponderExcluir